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Oeste pagará R$ 9,125 bilhões de impostos em 2013

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O Produto Interno Bruto gerado pelos 50 municípios do Oeste chegará à casa dos R$ 25 bilhões neste ano. O valor é considerado dos mais expressivos para regiões com densidade populacional semelhante, na casa de 1,23 milhão de habitantes.

Entretanto, uma fatia considerável dessa soma de riquezas não permanecerá no Oeste. A cifra de R$ 9,125 bilhões será paga em tributos, considerando a carga tributária brasileira hoje em 36,5%. Esse dinheiro seria suficiente para construir 73 aeroportos regionais, uma das mais antigas bandeiras do Oeste. A previsão é de que a obra custe cerca de R$ 125 milhões.

Com base em informações do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o contabilista Claudio Luiz Brunetto apurou que 69,08% dos R$ 9,125 bilhões seguem para os cofres da União – R$ 6,303 bilhões.

O Estado fica com fatia de 25,25% desse total (R$ 2,304 bilhões) e os 50 municípios dividem o restante, o pífio índice de 5,66% de todas as riquezas que produzem ao longo de um ano inteiro de trabalho – R$ 516 milhões. O tributo que abocanha com mais força o PIB do Oeste é o ICMS, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Sozinho, ele fica com 20,66% de todo o bolo – R$ 1,885 bilhão.

O INSS (Imposto Nacional do Seguro Social), que incide sobre a folha de pagamentos, fica com 18,02% – R$ 1,644 bilhão. Na sequência, conforme Brunetto, aparece o Imposto de Renda, que leva 17,17% de todo o Produto Interno Bruto da região – R$ 1,567 bilhão. A Cofins, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, que também ajuda a subsidiar a Previdência, fica com 10,84% – R$ 989 milhões.

Os tributos municipais, por sua vez, respondem por 5,28% da soma de R$ 9,125 bilhões anualmente pagos em impostos pelo Oeste – R$ 481 milhões. Juntos, esses encargos e impostos representam 71,97% da arrecadação total – R$ 6,567 bihões. O restante, perto de 28%, de inúmeros outros tributos em vigência no País, competem basicamente à União.

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