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Paraná bate recorde na produção de aves em julho

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Com o abate de 128,75 milhões de cabeças de frango em julho, a indústria de aves do Paraná estabeleceu um novo recorde de produção mensal. De acordo com o levantamento do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) divulgado ontem (19), foram abatidas 1,7 milhão de aves a mais que em maio de 2012, quando se atingiu a marca de 127,05 milhões de cabeças, até então o maior volume mensal registrado no estado, o campeão brasileiro na produção de frango.

De acordo com o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, a produção histórica se deve em especial ao número maior de dias úteis em julho. “Tivemos 23 dias de abate, sem falar nas indústrias que também abatem no sábado. A média foi excelente, com 5 milhões de cabeças por dia”, aponta. “Além disso, os custos de produção diminuíram, possibilitando que os criadores aumentassem a produção”, reforça.

Na comparação com junho, quando o abate atingiu a marca de 116, 15 milhões de aves, o crescimento foi de 10,85%. Já em relação a julho de 2012, o aumento chega a 15,78%. As exportações de frango também tiveram alta. Em julho, foram exportadas 747,16 mil toneladas frango, 10,74% a mais do que no mês de junho, e as indústrias avícolas do Paraná  faturaram US$ 678,14 milhões. Na comparação com 2012, o crescimento chegou a 14,64%.

“Muitos brasileiros estão comendo mais carne de frango. Essa demanda eleva a produção e estamos conseguindo um preço final bom”, aponta Martins. Mas, apesar de o segundo semestre ser mais produtivo por causa das festas de fim de ano, os bons resultados podem não se repetir.

“Nesse momento não tenho como garantir que nos próximos meses não teremos que importar milho e soja para a ração”, alerta antecipando uma possível alta nos custos e consequente repasse ao consumidor.

A melhora no desempenho do setor no estado foi impulsionada pelas regiões oeste, que abateu 42,53 milhões de cabeças, e sudoeste, com 27,57 milhões de aves. Justas, as duas regiões somam 54% do total da produção paranaense. Dois terços são absorvidos pelo mercado nacional e o restante exportado principalmente para a Arábia Saudita, China, Japão, Holanda e Emirados Árabes.

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