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Poupança supera marca de R$ 400 bilhões em investimentos

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Os depósitos de recursos da caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 2,22 bilhões no mês de agosto, informou o Banco Central nesta terça-feira (6).

Com isso, a caderneta de poupança superou, pela primeira vez na história, a marca dos R$ 400 bilhões em aplicações dos poupadores.

Ao fim de agosto, o saldo total de recursos depositados na poupança somou R$ 401,7 bilhões, informou a autoridade monetária, contra R$ 378,7 bilhões no fechamento de 2010.

Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, segundo informações do Banco Central, os depósitos superaram as retiradas, na caderneta de poupança, em R$ 5,3 bilhões.

Com isso, houve forte queda de 74,6% frente ao mesmo período do ano passado, quando o ingresso de recursos na poupança superou as retiradas em R$ 20,89 bilhões.

Em todo ano de 2010, a poupança recebeu um volume recorde de recursos (R$ 38,68 bilhões), apesar do baixo rendimento, segundo números da autoridade monetária.

Depósitos e retiradas

No mês julho, ainda de acordo com o Banco Central, os depósitos de recursos na caderneta de poupança somaram R$ 116,49 bilhões, enquanto que as retiradas totalizaram R$ 114,27 bilhões.

Queda dos juros básicos
O ingresso de recursos na caderneta de poupança acontece em um

momento de queda da taxa básica de juros da economia. No fim do mês passado, o Banco Central efetuou a primeira redução dos juros desde meados de 2009, fixando os juros em 12% ao ano.

Com isso, aumentou a atratividade da caderneta de poupança frente a outros investimentos em renda fixa. Na poupança, cuja correção é determinada pela variação da taxa referencial (TR) mais 0,5% ao mês, não é cobrada taxa de administração e nem Imposto de Renda (IR) – ao contrário dos investimentos em fundos.

De janeiro a agosto deste ano, a caderneta de poupança apresentou um rendimento de aproximadamente 4,9%. No mesmo período, os fundos de renda fixa, de acordo com dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), apresentaram uma remuneração de 5,9%, enquanto que os fundos referenciados em DI (que acompanham os juros básicos da economia) apresentaram rendimento de cerca de 8,2%. (Globo notícias)

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