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Paraná

Após greve, reposição de aulas pode impactar até as férias de julho de 2016

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em

Franklin de Freitas

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O fim da greve de professores na rede estadual de ensino, decidida na terça-feira (09), tem como principal desafio a reposição das aulas deste ano letivo. Dos 81 dias de aulas previstos até esta data, apenas 32 foram de aulas efetivas em toda a rede de 9 de março a 24 de abril. A Lei e Diretrizes e Bases da Educação exige um mínimo de 200 dias letivos e 800 horas aula ao longo do ano. As perdas até o momento represnentam praticamente um bimestre inteiro de aulas. Com isso, a reposição pode impactar até mesmo as férias de julho de 2016.

A reposição contudo, terá calendários diferentes, já que nem todas as escolas tiveram paralisação total ao longo da greve. Segundo a Secretaria de Estado da Educação, cerca de 50% das 2.100 escolas estaduais do Paraná conseguirão concluir o ano letivo até dezembro deste ano, já que, mesmo com a paralisação estadual, continuaram com a rotina escolar.

Outra parte terá que estender a reposição até fevereiro de 2016 e, um terceiro grupo de escolas aquelas que pararam totalmente nos 49 dias de greve podem ter até mesmo as férias de julho de 2016 prejudicadas. No ano que vem teremos dois calendários escolares: um das escolas que estarão iniciando o ano normalmente e outro das unidades que precisarão ainda encerrar o ano letivo de 2015, explicou a secretária de Educação, Ana Seres.

Cada escola terá que se organizar, e caberá aos 32 Núcleos Regionais de Educação homologarem os calendários. A data limite para as escolas encaminharem seus calendários é 19 de junho. A homologação deve ser feita até o final de junho.

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