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Após recuo do governo, sindicatos debatem possibilidade de encerramento da greve no Paraná

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Depois que o Governo do Paraná sinalizou com a possibilidade em voltar atrás e retirar a emenda 43 do projeto que revogava a data-base do funcionalismo público, sindicatos das categorias que já haviam aprovado a greve, como policiais civis, professores estaduais e docentes de universidades, devem debater a novidade nos próximos dias. O Portal Bonde repercutiu a questão com os representantes.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP Sindicato), Hermes Leão, informou que o órgão vai discutir os resultados da reunião com o governo durante toda a tarde. Ele não quis fornecer mais detalhes antes do encerramento do encontro com os representantes do sindicato dos professores da rede estadual de ensino. A categoria está em greve deste a última segunda-feira (17) em boa parte do Paraná.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina (Sindipol), Michel Franco, não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto. Investigadores paralisaram as atividades no Estado no começo da semana. Apenas serviços essenciais, como registro de flagrantes e presença em locais de homicídios, foram mantidos. A lavratura de boletins de ocorrência, por exemplo, permanece interrompida. O Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná (Sidepol-PR) emitiu nota apoiando o movimento. Uma possível adesão só será discutida na semana que vem.

O diretor do Sindicato dos Servidores Públicos da UEL (Assuel Sindicato), Adão Brasilino, informou que, apesar da proposta apresentada pelo governo estadual, a paralisação seguirá por tempo indeterminado até a próxima segunda-feira (24), quando uma nova assembleia será convocada. “Recebemos a notícia da possível suspensão do encaminhamento do projeto por telefone”. Segundo Brasilino, o final de semana será reservado para que o setor jurídico do sindicato analise a questão. Os encontros estão marcados pela manhã no auditório do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA) e à tarde no Hospital Universitário (HU).

Quem também concordou na aprovação da greve por tempo indeterminado foram os professores da UEL. No entanto, o vice-presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol), Nilson Magnanin Filho, comentou que a noticia que veio após a reunião no Palácio Iguaçu pode afetar os rumos do movimento futuramente. O comando de greve da UEL deve se reunir a partir das 18h para deliberar sobre a questão.

“É bem provável que realizemos novas reuniões para discutir o fato”, disse. Ele também confirmou que as assembleias de docentes da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), programadas para a tarde desta quinta-feira, podem sofrer alterações nas decisões finais.

Em Londrina, o comando de greve da UEL deve se reunir a partir das 18h para deliberar sobre a questão.

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