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Atendimento no INSS do PR é prejudicado por ataque de hackers nesta segunda

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Divulgação

O atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Paraná está com problemas nesta segunda-feira (15) em virtude do ciberataque mundial iniciado sexta-feira (12). O ataque à rede de computadores do INSS atinge principalmente unidades de Curitiba, região metropolitana e Campos Gerais. Ainda não há a quantidade exata de agências atendidas.

Segundo o INSS, nenhuma informação dos contribuintes que está no sistema foi perdida. Ainda de acordo com o INSS, o sistema atacado pelos hackers está sendo reiniciado aos poucos.

Na agência da Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, na manhã desta segunda só havia atendimento para quem já tinha horário agendado ou para quem faria perícia. Os outros atendimentos estavam parados e sem previsão de retornar. Na portaria, os contribuintes recebem a orientação para voltar à agência no prazo de um a dois dias.

“Perdi o dia. Agora vou ter que enfrentar mais de uma hora de ônibus para voltar para casa”, lamentava o operador de máquinas José Aparecido, 59 anos, que está desempregado e saiu de Almirante Tamandaré,na região metropolitana, para buscar o extrato de contribuições do INSS para sacar sacar o FGTS inativo. “Eu preciso do FGTS para pagar conta de luz e água antes de ir atrás do meu novo emprego”, afirma José Aparecido, que pretendia viajar nesta terça-feira 916) para Mauá da Serrá, na região central do Paraná, em busca de uma oferta de emprego.

O assistente administrativo Marco Antonio Sanches foi à agência do INSS com o mesmo objetivo: conseguir o extrato de contribuições à previdência para requerer o saque do FGTS inativo. Mas deu de cara com o atendimento paralisado. “Eu poderia resolver isso no Ministério do Trabalho. Mas lá está uma fila gigantesca e o lugar nem abriu ainda. Passei por lá e estavam estavam distribuindo a senha de numero 83”, reclamava Sanches no começo da tarde desta segunda. Assim, o assistente administrativo perderá boa parte do dia de trabalho por causa da paralisação no atendimento do INSS.

Já a cuidadora Cleusa Rodrigues, 42 anos, não chegou a ter tanto problema. Mesmo assim, não deixou de reclamar da situação. “Eu particularmente não tive tanto prejuízo, porque já estava no Centro fazendo outras coisas. Mas para quem vem de longe, é muito complicado”, explica Cleusa , que foi à agência da Santos Andrade para regularizar sua situação no INSS.

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