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Começa a vacina contra febre aftosa no Paraná

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Iniciou nesta semana a primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa no Paraná. A meta na região de abrangência da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) em Marechal Cândido Rondon é vacinar aproximadamente 90 mil bovinos. Nesta primeira etapa os produtores devem imunizar os animais de zero a 24 meses. Depois de vacinar o rebanho, o criador tem até 31 de maio para comprovar a aplicação do medicamento.

O produtor deve se dirigir às lojas agropecuárias que são credenciadas a comercializar a vacina ou fazer a comprovação pela internet. “A maioria dos produtores faz a comprovação on-line no sistema da Adapar. Lá, ele deve informar a quantidade total de bovinos que tem na propriedade por faixa etária, sempre separando macho e fêmea”, informa o fiscal de Defesa Agropecuária da Adapar de Marechal Rondon, Loreno Egídio Taffarel.

A recomendação do fiscal é que os produtores tomem cuidado e utilizem sempre vacinas novas, para que a introdução, quando feita via subcutânea, não cause nenhuma inflamação, além de que sejam limpas e desinfetadas. “Isso evita que os animais tenham alguma reação pós-vacinação no local em que foi feita a imunização”, enaltece Taffarel. Outro ponto importante, acrescenta ele, é que no momento da vacinação o animal esteja bem contido. “Isso é para que o animal não se mexa no momento da vacina e também não cause qualquer lesão ou reação no local”, expõe.

 

CUIDADOS

A vacina deve ser mantida entre 2o e 8o C, tanto no armazenamento e transporte quanto durante o processo de vacinação do gado. A Adapar recomenda adquirir a vacina nas datas mais próximas da aplicação planejada, evitando o armazenamento na propriedade por períodos prolongados. Esta medida diminui os riscos que podem comprometer a qualidade e a eficiência da imunização durante a vacinação. “Recomendamos ainda que os produtores não deixem para comprar a vacina e fazer a comprovação nos últimos dias. Isso evita transtornos, como o sistema lento ou muita gente para compra nas lojas agropecuárias”, diz Taffarel. “A vacinação é obrigatória, então pedimos que os produtores já comprem e façam a vacina o quanto antes”, completa.

COMPROVAÇÃO

Taffarel reforça que o produtor pode fazer a comprovação da vacinação em casa. “O comerciante que vender a vacina faz a comprovação da venda on-line. Na sequência o produtor pode ir para casa e fazer a comprovação dele on-line também”, menciona, informando que o próprio comerciante pode prestar esse serviço ao produtor. “Ele comprova na loja mesmo, on-line”, diz.

A Adapar de Marechal Cândido Rondon engloba os municípios de Mercedes, Quatro Pontes, Entre Rios do Oeste e Pato Bragado. “Na nossa região, em função do trabalho conjunto que é realizado, temos um alto índice de vacinação pelos produtores”, afirma Taffarel.

Ele alerta que a não comprovação da vacina gera multa. “Gera primeiro a taxa de vacinação compulsória, que atualmente está em torno de R$ 19,12 por animal não vacinado. Isso é para aquele produtor que não apresentou a comprovação de vacinação até o dia 31. Já para aquele produtor que tem histórico de não comprovação, além desta taxa é cobrado ainda um valor de R$ 950, que aumenta a partir da 11ª cabeça”, explica o fiscal.

 

BRASIL

A meta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é imunizar 198 milhões de bovinos e bubalinos durante todo o mês de maio. O número representa mais de 90% do rebanho do país, de 217,5 milhões de cabeças. Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, Guilherme Marques, os pecuaristas deverão buscar a maior cobertura vacinal possível para que o Brasil cumpra todas as ações previstas no Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. “A retirada gradual da vacina vai começar somente a partir de 2019. Até lá, todo o cronograma segue inalterado”, diz.

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