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Paraná

Justiça manda vender helicóptero, carros e caminhões apreendidos na Operação Ferrari

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Divulgação/Canal Judicial
Helicóptero apreendido em operação contra o tráfico internacional de drogas será vendido por lance mínimo de R$ 2,1 milhões

Um helicóptero, carros e caminhões apreendidos durante a Operação Ferrari, que identificou um esquema internacional de tráfico de drogas que tinha como base a cidade de Londrina, no norte do estado, serão negociados por meio de venda direta por determinação da Justiça Federal.

Os bens chegaram a ir a leilão, mas como não receberam ofertas, a Justiça determinou que eles fossem negociados por meio da venda direta, que é quando o bem é arrematado no primeiro lance, desde que atenda ao valor mínimo definido. Todos os bens estão sendo negociados com desconto sobre o valor de avaliação.

O pregão será realizado pela internet e encerra em 25 de maio, às 14h.

Os bens estão em Guaíra, Londrina, Curitiba e Arapongas, no Paraná, e em São Paulo e Campinas (SP).

O valor mínimo para a compra do helicóptero é de R$ 2,15 milhões. Inicialmente, houve a determinação para doar a aeronave para a polícia, mas, devido às especificações técnicas, a doação não foi concretizada.

Também estão entre os veículos um Hammer, com lance inicial de R$ 168 mil, um caminhão Ford Cargo, com valor mínimo de R$ 172 mil e um caminhão Volvo com preço mínimo de R4 128 mil.

O dinheiro arrecadado com a venda dos bens fica em uma conta judicial até o encerramento do processo. Em caso de condenação do réu em última instância, o dinheiro vai para a União. Se houver absolvição, o valor volta para o proprietário.

 

Operação Ferrari

Ação da Polícia Federal (PF) foi realizada em 15 de junho de 2015, em cinco estados brasileiros, e apreendeu R$ 634 mil em dinheiro, R$ 460 mil em cheques, 42 veículos de luxo, dois reboques, 27 caminhões, duas motos importadas, 37 celulares, uma arma, 91 relógios e armas.

Em 3 de fevereiro deste ano, a Justiça Federal do Paraná condenou 17 pessoas em uma ação penal decorrente da Operação Ferrari. As penas variam de 7 a 26 anos de prisão. A sentença foi determinada pelo juiz federal substituto Alessandro Rafael Bertollo de Alexandre, da 14ª Vara Federal de Curitiba.

Para a Justiça, ficou provado que a quadrilha trazia cocaína da Bolívia e do Peru. Segundo a PF, o esquema permitiu que o grupo juntasse um patrimônio superior a R$ 80 milhões.

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