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Paraná

Preso quarto suspeito de matar fiscal de postos de combustíveis

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A Polícia Civil prendeu, na noite de sexta-feira (05), o quarto suspeito de participar da morte do empresário Fabrízzio Machado da Silva, presidente da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis. De acordo com os policiais, ele foi encontrado em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba.

O crime aconteceu no dia 23 de março deste ano. Fabrízzio chegava de carro em casa, quando outro veículo o atingiu. Uma pessoa atirou contra o empresário, que morreu no local.

Em uma coletiva de imprensa realizada no dia 30 de abril, a Polícia Civil apresentou três suspeitos de terem cometido o crime. Um deles é dono de quatro postos de combustíveis. Os investigadores acreditam que a morte tenha ligação com o trabalho que Fabrízzio realizava junto à associação que presidia.

O quarto suspeito preso deve ser apresentado em uma nova coletiva de imprensa, que está marcada para as 11 horas deste sábado (06), na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Curitiba.

 

Relembre o caso

Imagens de uma câmera de segurança mostraram o momento em que Fabrízzio foi morto. Quando desceu do carro para ver o que aconteceu, foi baleado na cabeça. Uma ambulância dos Bombeiros foi acionada, mas a vítima morreu antes da chegada do apoio médico.

O empresário estava ajudando uma equipe do Fantástico a fazer uma reportagem sobre a fraude de combustíveis em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Três horas antes de ser assassinado, ele havia feito o último contato com os repórteres.

No dia seguinte ao crime, a polícia encontrou um carro incendiado, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O veículo roubado era da mesma marca e modelo do que foi usado pelo assassino.

Em 26 de março, dois dias depois da morte, a Polícia Civil paranaense deflagrou a Operação Pane Seca, que culminou na interdição de nove postos de gasolina em Curitiba e região metropolitana. Seis pessoas também foram presas e outras seis são consideradas foragidas. Em 29 de março a polícia cumpriu outros mandados na 2ª fase da operação.

Os investigadores acreditam que a morte de Fabrízzio tenha relação com o trabalho dele à frente da associação. A investigação sobre a morte está correndo em paralelo com a apuração das supostas irregularidades nos postos de combustíveis.

Entre os problemas descobertos pelos policiais nos postos estão a adição de álcool em excesso na gasolina, além da adulteração de bombas de combustíveis.

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