Fale com a gente

Policial

Caminhão derrama óleo na pista e deixa PR-323 em alerta

Publicado

em

Tribuna de Cianorte
oleopistaq

Vários acidentes foram registrados na rodovia PR-323, entre Tapejara e Cianorte, entre a noite de ontem (29) e a manhã desta terça-feira (30). Por volta das 22h30 de segunda, um caminhão percorreu um trecho de 35 quilômetros derramando óleo comestível, entre os Km 223 e 357, o que deixou a pista extremamente escorregadia.

Um veículo VW Voyage rodou na pista, próximo ao trevo para o Aeroporto de Cianorte, na PR-323. Sem perceber o perigo, ou confundindo o óleo com água, muitos motoristas cruzam o trecho sem reduzir a velocidade. Há informação de cerca de 20 pequenos acidentes, porém nem todos foram atendidos pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) – que registrou sete ocorrências, até às 11 horas.

O Corpo de Bombeiros de Cianorte atendeu três acidentes, entre as 4 e às 7 horas desta terça, todos na PR-323. Valcir Luquete, 57 anos, caiu de moto no trevo da Avenida Maranhão e sofreu ferimentos graves, sem risco à vida. Uma perua Kombi e um VW Gol colidiram perto do trevo de Jussara e os dois condutores sofreram ferimentos leves, por volta das 7h. No mesmo horário, duas motos se acidentaram nas imediações da Cocamar. Os dois condutores e mais dois passageiros sofreram ferimentos leves e foram hospitalizados.

A PRE está fiscalizando o trecho com cinco viaturas e alertando os motoristas com placas indicativas. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) está com três equipes espalhando serragem para tentar dispersar mais rapidamente óleo, mas não há previsão de quando a situação da pista estará regularizada, segundo informou o sargento Geberson Lisboa, comandante da PRE em Cianorte.

O tráfego é intenso e lento, por conta do problema. Impacientes, muitos motoristas têm trafegado pela contramão de direção e até feito ultrapassagens pela terceira faixa no sentido contrário – uma imprudência que pode causar sérios acidentes. O conselho é para evitar a rodovia PR-323, utilizando rotas alternativas quando possível, até que a pista volte a ser segura. Se for necessário trafegar pela via, o motorista deve dirigir com a atenção redobrada e em baixa velocidade, compatível com as condições do trecho. (Tribuna de Cianorte)

Copyright © 2017 O Presente