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Cascavelense que organizava safáris é preso com outros 9 envolvidos

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Um forte esquema de ca ccedil;a de animais, incluindo os que est atilde;o em extin ccedil; atilde;o, foi desmantelado ontem (21), nos Estados do Paran aacute;, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. As investiga ccedil; otilde;es iniciaram no ano passado com a Opera ccedil; atilde;o Jaguar e resultaram em 15 presos nos tr ecirc;s Estados. No Paran aacute; quatro pessoas foram presas e tr ecirc;s est atilde;o foragidas. Um cascavelense, acusado de comandar o esquema, foi preso em Rondon oacute;polis (MT), quando se preparava para ca ccedil;ar. O homem, que teve apenas as iniciais do nome divulgadas (E.A.S.), foi flagrado com c atilde;es de ca ccedil;a sendo levados em uma caminhonete. Ele eacute; acusado de capitanear grandes empres aacute;rios e organizar os saf aacute;ris. Para isso os clientes pagavam por animal abatido, mas por um valor maior tinham direito agrave; pele, cabe ccedil;a ou a todo o animal, que era empalhado em Curitiba.
O crime ocorria em fazendas do Pantanal, entretanto, investiga ccedil; otilde;es apontam para um esquema ainda maior, os chamados saf aacute;ris na Aacute;frica, organizados especificamente para a ca ccedil;a, com peles e partes dos animais sendo trazidas ao Brasil. Para abater um elefante era cobrado o valor de US$ 25 mil.
Na casa do acusado, na Linha Barreiros, em Cascavel, a Pol iacute;cia Federal apreendeu forte armamento de ca ccedil;a profissional com miras noturnas, milhares de muni ccedil; otilde;es de v aacute;rios calibres, facas, animais empalhados, entre eles uma on ccedil;a pintada, pele de animais, al eacute;m de 11 c atilde;es em um canil. Ele revezava os animais, que eram preparados especialmente para a ca ccedil;a.
Ainda em Cascavel, no Bairro Country, foram realizadas buscas em uma resid ecirc;ncia e apreendido material de ca ccedil;a. Tamb eacute;m foi cumprido um mandado de pris atilde;o e de busca e apreens atilde;o em uma resid ecirc;ncia na cidade de Corb eacute;lia, entretanto o acusado n atilde;o foi localizado.

Investiga ccedil; atilde;o
As investiga ccedil; otilde;es come ccedil;aram no ano passado depois que carca ccedil;as de on ccedil;as foram encontradas em algumas fazendas na regi atilde;o pantaneira, al eacute;m do sumi ccedil;o de felinos que eram monitorados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov aacute;veis (Ibama).

Prazer na morte
Segundo o delegado da Pol iacute;cia Federal (PF) em Cascavel, Algacir Mikaloviski, os criminosos t ecirc;m prazer em matar os animais e disputam at eacute; mesmo trof eacute;us, divulgando-os em todo o mundo. ldquo;Os ca ccedil;adores chegam ao Pantanal por meio de avi otilde;es particulares, que pousam em fazendas da regi atilde;o equipados com modernas armas de ca ccedil;a. Nas fazendas utilizam os c atilde;es, normalmente cedidos por ca ccedil;adores da regi atilde;o ou por fazendeiros que t ecirc;m interesse em proteger o gado. Depois de tirar fotos dos animais abatidos, os ca ccedil;adores destroem as carca ccedil;as. H aacute; evid ecirc;ncias que alguns lsquo;trof eacute;us rsquo; s atilde;o levados at eacute; para o exterior, uma vez que a PF descobriu a frequente participa ccedil; atilde;o de um morador de Curitiba com conhecimento em taxidermia (arte de empalhar animais) rdquo;, afirmou.
O grupo preferia sempre on ccedil;as-pintadas, pardas e pretas. Eles ser atilde;o indiciados por crimes ambientais por ca ccedil;ar ou matar animais da fauna silvestre sem permiss atilde;o, por porte ilegal de arma de fogo e forma ccedil; atilde;o de quadrilha.

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