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Investigações do Caso Tayná devem seguir em sigilo

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As investigações do caso da garota Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, devem correr em sigilo de Justiça, segundo as informações da assessoria do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Essa determinação, s Tayná, suspeita de ter sido vítima de estupro coletivo e morta, conforme foi apurado até o momento pela Polícia Civil.

O promotor que está cuidando do caso é Ricardo Cassebe Lóis. Segundo as informações da assessoria do MP, ele ainda não recebeu o laudo que aponta contradições no caso. De acordo com as últimas informações do caso, o sêmen coletado no corpo da garota não é compatível com as amostras de DNA feitas com material dos quatro suspeitos presos, em Colombo.

No entanto, o processo estaria seguindo, conforme as disposições legais do caso. Ainda segundo a assessoria do MP, o promotor Cassebe Lois, irá pedir mais investigações para apurar esses pontos controversos do caso.

Perita diz que não houve abuso sexual

Declarações de uma perita que investiga o caso do assassinato da jovem colocam em dúvida as conclusões iniciais da polícia sobre o crime. De acordo com Jussara Joeckel, do Instituto de Criminalística, a adolescente pode não ter sido violentada. As investigações iniciais mostravam que Tayná teria sido estuprada, morta e possivelmente o corpo dela teria sido vilipendiado (quando se pratica sexo com o corpo da vítima) após ter sido abandonado em um terreno.

Local pode ter camuflado evidências

O corpo da garota pode ter ficado 12 horas dentro do poço, o que, segundo os peritos, diminuem os vestígios de estupro. Porém, os quatro suspeitos confessaram ter abusado sexualmente da garota. A versão que está sendo levantada pela investigação é que Tayná foi coagida pelos quatro suspeitos e, por isso, teria feito sexo com o primeiro deles, que disse ter usado camisinha, para tentar escapar deles.

Quando o segundo tentou o ato, ela negou e foi agredida na cabeça. O inquérito aponta que ela desmaiou, acordou, se vestiu e foi abordada novamente por eles, que, então, a estrangularam com o cadarço.

O Crime

Quatro suspeitos de cometer o crime foram presos. Adriano Batista, 23 anos, Paulo Henrique Camargo Cunha, 25, Sérgio Amorin da Silva Filho, 22, e Ezequiel Batista, 22. De acordo com o delegado Silvan Pereira, titular da delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, que investiga o caso, três deles confessaram no dia 28 o homicídio. Ezequiel, no entanto, nega a autoria, e os demais detidos confirmam a inocência do rapaz.

Segundo os depoimentos dos suspeitos, ele chegou a abordar Tayná, mas se arrependeu e não participou do crime. Segundo a Polícia Civil, um senhor teria encontrado o corpo da jovem, que estava jogado dentro de uma vala alagada em um terreno que fica em frente a um parque de diversões onde os suspeitos trabalhavam. O parque de diversões, que foi depredado por manifestantes revoltados com o crime, fica na Rua Presidente Faria, bairro Colônia Faria.

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