Fale com a gente

Policial

Monitoramento de fronteiras no Sul deve começar pelo Paraná

Publicado

em

AENPr
Programa fortalecerá atuação do Exército

O governador Beto Richa encaminhou nesta semana um ofício ao Ministério da Defesa solicitando que a segunda fase do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) seja implantada na região de fronteira do Paraná com o Paraguai e Argentina. “Por sua posição estratégica, entendemos que o Paraná tem que receber esse projeto que será fundamental para o combate da criminalidade no Brasil”, disse o governador.

 

O programa, que terá investimento de R$ 11,9 bilhões em dez anos, irá fortalecer a atuação do Exército, garantindo mais infraestrutura no controle e combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas e armas na faixa de fronteira do Brasil. Ele prevê investimentos de R$ 5,9 bilhões em infraestrutura tecnológica, R$ 3 bilhões em infraestrutura de obras civis e R$ 3 bilhões para infraestrutura de apoio à atuação operacional em toda a fronteira terrestre nas regiões Norte, Centro Oeste e Sul. A primeira fase está sendo implantada neste ano no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, na fronteira terrestre com Paraguai e Bolívia. “Daremos todas as condições às Forças Armadas, principalmente ao Exército, para que executem as ações já em 2014, pois o Paraná pode contribuir com os objetivos do Sisfron. Esse é um projeto de Estado e não de governo”, afirmou Richa.

O Paraná tem 19 municípios que fazem fronteira direta com o Paraguai e a Argentina, numa extensão territorial de 1,4 mil quilômetros, e outros 120 municípios na área de influência da fronteira. Os principais crimes cometidos na região são tráfico de drogas, tráfico de armas, explosivos e munições, contrabando e exportação ilegal, roubo e furto de veículos, imigração ilegal de pessoas, bem como a atuação do crime organizado internacional.

(Leia a matéria completa na edição impressa de O Presente)

Copyright © 2017 O Presente