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Novo comandante espera firmar parceria com prefeituras

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Péricles de Matos e Welyngton Alves da Rosa, durante coletiva à imprensa ontem (09), na sede do Batalhão: Era o sonho de nossa família que um dos filhos assumisse esse comando. Meus irmãos não tiveram essa oportunidade e eu, graças a Deus, tive essa chance (O Presente)

Um dos sonhos da fam iacute;lia Alves da Rosa foi realizado na manh atilde; de ontem (09), quando o major Welyngton Alves da Rosa assumiu o comando do 19 ordm; Batalh atilde;o da Pol iacute;cia Militar (PM), com sede em Toledo. O 19 ordm; leva o nome do pai do major, Jo atilde;o Alves da Rosa Filho, historiador e capit atilde;o da PM, que faleceu em 2004. Ele servia a popula ccedil; atilde;o paranaense em Curitiba. Ontem, Welyngton assumiu o lugar do tenente coronel P eacute;ricles de Matos, cujo destino ainda depende de alguns ajustes na organiza ccedil; atilde;o do comando da PM no Estado, mas que no momento deve entrar em f eacute;rias. Na pr oacute;xima semana deve haver uma solenidade para troca de comando.
De acordo com P eacute;ricles, ele foi convocado para outras miss otilde;es e o major era o oficial superior dispon iacute;vel mais pr oacute;ximo para assumir o comando do 19 ordm;. ldquo;Com muita satisfa ccedil; atilde;o que recebemos o major Welyngton rdquo;, disse o tenente coronel. ldquo;Estou substituindo um amigo de turma e um dos expoentes da PM, que tem uma carreira promissora e, com certeza, ser aacute; um dos comandantes da PM do Paran aacute; rdquo;, elogiou Welyngton, que j aacute; comandou a PM de Gua iacute;ra (por quatro anos), Marechal C acirc;ndido Rondon (sete anos), PM Rodovi aacute;ria de Cascavel (um ano e meio) e por uacute;ltimo estava no sub-comando do 6 ordm; BPM de Cascavel.

Defasagem
Welyngton diz estar ciente da cobran ccedil;a que ter aacute;, pois j aacute; trabalha na regi atilde;o antes mesmo da cria ccedil; atilde;o do Batalh atilde;o. ldquo;Sei dos desafios, imposi ccedil; otilde;es, mas tamb eacute;m sei das parcerias que podem ser feitas com a imprensa, Minist eacute;rio P uacute;blico, Judici aacute;rio, Prefeituras e, principalmente, policiais militares rdquo;, destacou. O major reconhece que o 19 ordm;, que foi criado h aacute; cerca de quatro anos, precisa ser melhor estruturado. ldquo;Tem muita coisa a ser feita. Temos que conseguir, urgente, escolas de forma ccedil; atilde;o soldados. A defasagem de efetivo beira a quase 50%, isso eacute; c acirc;ncer na corpora ccedil; atilde;o, porque s oacute; tende a dificultar ainda mais o atendimento. Temos ainda que estruturar as companhias, adquirir novas viaturas e armamentos rdquo;, relatou.
Existe a expectativa de uma escola de soldados no 19 ordm;, o planejamento eacute; formar 150 policiais. O major conta com apoio de toda comunidade, especialmente pol iacute;tica, para que a escola seja instalada em Toledo. No momento, diante da defasagem de policiais e da necessidade crescente de mais seguran ccedil;a, o major diz que o problema s oacute; pode ser resolvido com qualidade. ldquo;Vamos incentivar e estruturar o trabalho dos policiais que j aacute; est atilde;o trabalhando, para que eles fa ccedil;am com muita qualidade. N atilde;o precisamos de centenas de policiais nas ruas, precisamos de policiais que trabalhem bem rdquo;, acredita.

Disciplina
O major diz que eacute; disciplinado e disciplinador, n atilde;o admitindo altera ccedil; atilde;o de disciplina da tropa. ldquo;N atilde;o admito policiais mal educados e com corpo mole. Com certeza teremos alguns problemas de puni ccedil; atilde;o, de ter que mandar policiais embora do Batalh atilde;o rdquo;, destaca. ldquo;Vamos tentar atender todos, mas infelizmente muita gente n atilde;o fica ao nosso lado nessas miss otilde;es e ser atilde;o responsabilizados. Por eacute;m, quem quer trabalhar, tem bom senso e se preocupa com seguran ccedil;a p uacute;blica, ser aacute; bem-vindo. Para aqueles que n atilde;o se adequarem, o Paran aacute; eacute; grande. Ficaram aqui aqueles que querem carregar e tocar o piano, e n atilde;o os que fazem especula ccedil; atilde;o, tumultuam a situa ccedil; atilde;o e n atilde;o querem trabalhar rdquo;, alerta.

Prefeituras
Devido agrave; defasagem, o major espera contar com as administra ccedil; otilde;es municipais da aacute;rea do 19 ordm;. ldquo;Iremos procurar cada prefeito para expor os projetos e conv ecirc;nios que podem ser feitos em parceria com as prefeituras e Secretaria de Seguran ccedil;a. Atendimento de telefone e servi ccedil;o de limpeza e administrativo em quart eacute;is podem ser feitos em parceria com as Prefeituras, para que os policiais que hoje fazem esse servi ccedil;o possam ir para as ruas, trabalhar com a comunidade rdquo;, planeja.
Os Conselhos Comunit aacute;rios de Seguran ccedil;a podem intermediar as negocia ccedil; otilde;es para que servidores sejam contratados para a PM, diz o major. ldquo;Assim como a PM ajuda, n oacute;s precisamos tamb eacute;m ser ajudados. Esperamos que as prefeituras entrem nessa guerra contra a criminalidade. A prefeitura que investir na PM vai estar investindo no seu pr oacute;prio povo. Esperamos que os prefeitos cobrem seguran ccedil;a p uacute;blica, mas tamb eacute;m que nos ajudem rdquo;.

Foco
Com a cria ccedil; atilde;o da Alfa ndash; Companhia de Fronteira, o major diz que o trabalho do 19 ordm; Batalh atilde;o, voltado ao combate ao tr aacute;fico internacional de drogas e contrabando, foi ldquo;desafogado rdquo;. Com isso, a inten ccedil; atilde;o dele agora eacute; dar aten ccedil; atilde;o aos crimes que acontecem nas cidades, especialmente contra a vida e patrim ocirc;nio. ldquo;Vamos tentar aumentar a presen ccedil;a da pol iacute;cia nas ruas para tirar de circula ccedil; atilde;o armas, pessoas procuradas pela Justi ccedil;a e para que a popula ccedil; atilde;o sinta a presen ccedil;a da PM rdquo;, salienta. ldquo;Estatisticamente, nas cidades que tem uma sistem aacute;tica de blitz de tr acirc;nsito, pode ser percebida diminui ccedil; atilde;o no porte de armas e de pessoas procuradas pela Justi ccedil;a. Temos que incrementar a aacute;rea de tr acirc;nsito rdquo;, relata.

Armas
Sobre a log iacute;stica do 19 ordm;, o major diz que sempre deve haver melhorias. Ele comenta que, pelo fato de se tratar de fronteira, onde o crime organizado circula diariamente, o policial deve estar bem armado. ldquo;Nos confrontos com as frotas podemos verificar que os criminosos est atilde;o usando armas poderosas, de uso restrito das For ccedil;as Armadas. Vamos reivindicar para que a tropa seja equipada cada vez melhor rdquo;, garante.

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