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Policial

Novo delegado quer solução para problema carcerário

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Na próxima semana, o delegado Sérgio Luiz Alves, que está na Delegacia de Polícia Civil (PC) de Santa Helena há cerca de seis meses, deve assumir o comando da 47ª Delegacia Regional de PC, com sede em Marechal Cândido Rondon. No lugar dele, em Santa Helena, deve ir o delegado Valmor Treib, que está em Medianeira. No momento, o cargo de delegado em Marechal Rondon está ocupado, interinamente, por Edigar Dias Santana, que é adjunto da 20ª Subdivisão Policial, em Toledo. Edigar assumiu oficialmente em Rondon no último dia 09, no lugar de Nagib Nassif Palma, que foi para a Subdivisão de Maringá.

Ontem (24), à reportagem de O Presente, Sérgio contou que começou sua carreira na polícia como investigador, no Paraná, prestou serviço como agente em Brasília e retornou para o Paraná em 2010, desta vez como delegado. Nesta última função, ele passou Curitiba, na Homicídios, Jandaia do Sul e por último Santa Helena, tendo agora o novo desafio em Marechal Rondon. Com pouco mais de um ano de experiência como delegado, Sérgio não vê diferença no trabalho policial. Segundo ele, “o grau de dificuldade em Marechal Rondon é um pouco maior (em relação a Santa Helena) devido ao número de habitantes. “A população carcerária também é bem superior a que temos aqui (Santa Helena). Tudo isso gera dificuldade maior, mas nada que cause temor. O serviço de polícia é um pouco mais, um pouco menos, mas muito parecido”, comenta o policial.

Cadeia

 

A cadeia de Marechal Cândido Rondon é um dos problemas mais graves na segurança do município. Nos últimos três anos foram registradas 20 fugas, nas quais 136 presos se evadiram. Nas administrações dos últimos delegados – Vera Lucia Tapié, Ary Nunes Pereira e Nagib Nassif Palma – foram feitos vários investimentos para reforçar a estrutura da cadeia, construída para abrigar 18 pessoas, mas que em média está com mais de 100. Dentre os investimentos estão a instalação de concertinas, câmeras, sensores, choques, trilhos de trem no solário e, por último, barras de ferro no solo. Ciente do problema, Sérgio diz que tem uma expectativa muito boa para que sejam construídos mais presídios no Estado, para que os reclusos sejam transferidos para a guarda da Secretaria de Justiça. “Por enquanto, nossa realidade é essa e melhorou bastante com o trabalho do Dr. Nagib, que conseguiu diminuir a possibilidade de fuga. Nosso objetivo é manter esse trabalho. Prender alguém para que ele fique à disposição da Justiça e depois essa pessoa conseguir cavar um buraco, durante quatro horas e conseguir fugir é muito triste para a polícia”, destaca.

 

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