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Polícia afasta delegados após denúncias do caso Tayná

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Dois delegados foram afastados de suas respectivas atuações na Região Metropolitana de Curitiba após as suspeitas de tortura praticadas contra os presos acusados de matar a adolescente Tayná Adriane da Silva, 14 anos, morta em Colombo no último dia 28 de junho. 

Foram afastados os delegados Agenor Salgado Filho, da Divisão de Polícia Metropolitana, que será assumida por Jairo Estorilo, e Silvan Rodney Pereira, da delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, que passará à responsabilidade do delegado Erineu Sebastião Portes, que acumulará a função também na Delegacia de Colombo. 

Hoje (12), a Polícia Civil deve divulgar as delegacias para as quais os delegados afastados serão removidos. Enquanto isso, a Seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil vai pedir à Justiça Federal para que investigue o caso de denúncias de tortura aos presos que ainda são acusados da morte de Tayná.

Ainda de acordo com a OAB-PR, as comissões de Defesa dos Direitos Humanos, Advocacia Criminal e Defesa das Prerrogativas do órgão devem acompanhar as investigações sobre a morte da adolescente. 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) também abriu um procedimento investigatório paralelo ao da Polícia Civil. Promotores de Justiça estiveram nesta quinta-feira (11) na Casa de Custódia de Piraquara para iniciar as investigações. Eles recolheram as roupas usadas pelos presos e os suspeitos serão encaminhados para um novo exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. 

Há suspeita de que os quatro presos pela morte de Tayná tenham sido torturados e forçados a assumir a culpa pelo crime. Um deles foi encaminhado para o Complexo Médico Penal por causa dos ferimentos causados pela suposta tortura. O Instituto de Criminalística ainda não confirma se os suspeitos são, de fato, os culpados pelo crime.

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