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Policial

Preso foge do 24 Horas, furta bicicleta e atira contra agente

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Ainseguran ccedil;a com o atendimento de presos na Unidade de Sa uacute;de 24 Horas de Marechal C acirc;ndido Rondon ficou mais uma vez evidente na tarde de ontem (09). O preso Carlos Anderson Fulber, 28 anos, que estava sendo atendido na Unidade, conseguiu se apossar de uma arma de fogo, fugir do servidor que o vigiava e, quando se evadia, furtou uma bicicleta e atirou duas vezes contra um agente penitenci aacute;rio que o perseguia.
De acordo com informa ccedil; otilde;es extraoficiais obtidas ontem pela reportagem de O Presente, Carlos se queixou na delegacia que estava com enjoo e acirc;nsia de v ocirc;mito. Ele pediu atendimento m eacute;dico e ent atilde;o foi levado pelo agente penitenci aacute;rio e um servidor que presta servi ccedil;o na delegacia para a Unidade 24 Horas. Carlos teria sido atendido pelo m eacute;dico de plant atilde;o, recebido medica ccedil; atilde;o e aguardava poss iacute;vel rea ccedil; atilde;o da mesma, sob a vigia do servidor, enquanto o agente penitenci aacute;rio providenciava agendamento de exames indicados para o detido. Para surpresa das pessoas que estavam no local, o preso, que estava algemado, apareceu armado e conseguiu fugir do servidor que o vigiava. A arma, suspeita a pol iacute;cia, teria sido pegada por Carlos quando ele foi ao banheiro. Ele passou pelas pessoas que estavam na Unidade, que ficaram assustadas. ldquo;Todos ficaram com medo, tinha crian ccedil;a de colo, pessoas com andador, era um momento de tumulto. Todos correram risco rdquo;, afirmou uma mulher que presenciou a fuga e preferiu n atilde;o se identificar. nbsp; nbsp; nbsp;

Fuga
Assim que passou pelo agente penitenci aacute;rio, Carlos come ccedil;ou a ser perseguido. O agente disse que Carlos conseguiu soltar um dos lados da algema e se apossou de um bicicleta, que estava estacionada em frente agrave; Binho rsquo;s Locadora, na Sete de Setembro, a poucos metros da Unidade 24 Horas. De cima da bicicleta, Carlos se virou para o agente penitenci aacute;rio e deu dois tiros, possivelmente de rev oacute;lver. ldquo;Ele estava meio sem controle, acho que por isso n atilde;o acertou rdquo;, disse o agente. Com receio de que o terceiro tiro pudesse ser fatal, o agente desistiu da persegui ccedil; atilde;o.
V aacute;rios policiais foram mobilizados, mas at eacute; o final da tarde de ontem Carlos n atilde;o havia sido localizado.
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Unidade
De acordo com Rosane Ost, diretora da Unidade de Sa uacute;de 24 Horas, visando maior organiza ccedil; atilde;o e seguran ccedil;a durante atendimento dos presos, foram estipulados dois hor aacute;rios para a presta ccedil; atilde;o do servi ccedil;o, agrave;s 09h15 e agrave;s 13h15, fora dos quais s oacute; s atilde;o atendidos apenas casos emergenciais. ldquo;Eles vieram no hor aacute;rio, o problema aconteceu quando o paciente estava sendo liberado rdquo;, conta.
Rosane explica que os hor aacute;rios foram fixados em fun ccedil; atilde;o do constrangimento que alegavam os presos. ldquo;Eles se diziam constrangidos por terem que ficar em frente agrave;s pessoas algemados, aguardando atendimento rdquo;, conta.
Conforme ela, os presos s atilde;o atendidos com prefer ecirc;ncia, para n atilde;o ficarem expostos e por quest atilde;o de seguran ccedil;a. ldquo;Evitamos at eacute; o deslocamento deles dentro da Unidade. Os servidores que atendem esses pacientes n atilde;o ficam sozinhos. Exigimos que os presos estejam algemados rdquo;, informa.
N atilde;o existe uma estrutura distinta para atendimento dos presos na Unidade e Rosane acredita que o atendimento na delegacia se torna invi aacute;vel. ldquo;Precisaria de uma estrutura na delegacia e todos iriam querer ser atendidos rdquo;, comenta. Ela conta que droga j aacute; foi encontrada no banheiro da Unidade. O entorpecente teria sido deixado por algu eacute;m para um preso. Ap oacute;s isso, algumas medidas de seguran ccedil;a teriam sido adotadas, por eacute;m ontem, ao que tudo indica, houve falha no sistema. nbsp; Com a fuga, a diretora diz que, mesmo com as medidas adotadas, o problema n atilde;o est aacute; resolvido e nem existe previs atilde;o de que seja solucionado. ldquo;Imagine se ele (preso) sai atirando aqui dentro rdquo;, diz. nbsp;

Pol iacute;cia
O delegado Ary Nunes Pereira, da Pol iacute;cia Civil de Marechal Rondon, pediu aos servidores um relat oacute;rio sobre o caso e disse que ser aacute; instaurado um inqu eacute;rito para apurar as circunstancias da fuga. ldquo;Normalmente a escolta eacute; feita com um policial civil de carreira. Em uacute;ltimo caso, em se tratando de preso perigoso, eacute; pedido escolta da Pol iacute;cia Militar. Isso, no entanto, fica a crit eacute;rio de quem faz a escolta, mas deve se considerar que faltam policiais para escolta rdquo;, disse. Conforme ele, o agente penitenci aacute;rio n atilde;o tem porte de arma para uso externo.
O delegado diz que a forma que os presos s atilde;o atendidos n atilde;o eacute; a adequada, reconhecendo que existe risco, mas ressalta que n atilde;o existe outra maneira para que seja mantido o direito dos presos agrave; sa uacute;de. ldquo;O ideal eacute; que houvesse atendimento na delegacia rdquo;, opina.

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