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Sogro diz: “meu genro morreu de graça e não era bandido”

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O vigia Edson Otávio Oliveira Francisco esteve na redação do Jornal O Presente ontem (15) para falar sobre o assassinato de seu genro, Jhonattan Araldi, 22 anos, ocorrido na madrugada de sábado (13), no centro de Marechal Cândido Rondon. Edson, em seu nome e da mãe da vítima, afirmou que o rapaz era trabalhador e não um bandido, como teria sido taxado por algumas pessoas. “A passagem que ele tinha, referida pela imprensa, é por ter sido flagrado dirigindo sem ter habilitação”, contou.

O sogro declarou ainda que Jhonattan trabalhava como graxaim (catador de frango) há cerca de três anos e não usava droga. Sobre o crime, Edson disse que Jhonattan morreu de graça, que a divergência do infrator era com outra pessoa. A vítima foi sepultada em Foz do Iguaçu, onde estão alguns dos seus familiares.

Infrator

O adolescente acusado de ter matado Jhonattan continuava recolhido ontem (15) na Delegacia de Polícia Civil de Marechal Rondon. O acusado foi ouvido apenas em juízo. A motivação do crime ainda não foi esclarecida totalmente. Ontem algumas testemunhas estavam sendo ouvidas pela polícia.

O crime ocorreu na Rua Paraná, no centro da cidade. Jhonattan foi encontrado ferido. Ele foi levado para atendimento médico, mas não resistiu. No local a Polícia Militar recebeu informações sobre o autor do crime. Este foi encontrado em sua residência, no Loteamento Rainha, e confessou ter atirado quatro vezes contra a vítima. A arma, possivelmente um revólver 38, teria sido jogada em um córrego no final da Rua Paraíba. A arma não foi encontrada. Quatro amigos do adolescente, que estariam junto com ele no momento do crime e foram encontrados na residência do infrator, foram qualificados. A vítima foi morta com quatro tiros na região do tórax.

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