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Suspeitos da morte de Tayná vão para abrigo provisório

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O Conselho de Proteção a Vítimas e Testemunhas do Estado do Paraná (Provita) deve ser reunir entre quarta (17) e quinta-feira (18) para analisar o pedido de inclusão dos quatro acusados de matarem e estuprarem Tayná Adriane da Silva, 14 anos, no programa. A informação é de Paulo Cesar Pedron, presidente do Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (Iddeha) e integrante do Provita. 

Os acusados afirmaram em depoimento ao Ministério Público que confessaram o crime mediante tortura. Por terem prestado depoimento e oferecido material para análise eles foram soltos na última segunda-feira e encaminhados a um abrigo provisório, por medida de segurança.

De acordo como as informações do Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco), o encaminhamento de Adriano Batista, 23 anos, Sérgio Amorin da Silva Filho, 22 anos, e Paulo Henrique Camargo Cunha, 25 anos, e Ezequiel Batista, 22 anos, irmão de Adriano, presos desde o dia 27 de junho, ao abrigo foi decidido pelos representantes dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados dos Brasil (OAB), seccional Paraná, que acompanham o caso e os advogados de defesa.

Segundo Pedron, a análise de inclusão é necessária porque as pessoas protegidas têm uma série de obrigações a fim de não colocarem em risco o Programa de Proteção, que é nacional. “Além dos depoimentos, uma equipe de advogados e psicólogos avaliam se as vítimas ou testemunhas têm condições de entrarem no programa ou se serão necessárias outras medidas para assegurar a integridade destas pessoas”, explica. 

O promotor Paulo Lima, que cuida do caso, declarou que os indícios apresentados nos autos do processo que investigam a morte da menina Tayná Adriane da Silva, 14 anos, não são suficientes para oferecer denúncia ao Ministério Público contra os suspeitos.

Os quatro trabalhavam em um parque de diversões nas imediações do local onde a vítima foi vista com vida pela última vez, filmada pelo sistema de segurança do parque, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Comitê — O Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (Iddeha) encaminhou um ofício à Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos solicitando a instalação imediata do Comitê Estadual Contra a Tortura.

Pedron aponta que o Estado não fez a nomeação do comitê deste que houve a mudança no governo. “Nós tínhamos o Comitê no governo anterior estruturado, mas depois da mudança de comando não houve a retomada dos trabalhos”, explica.

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