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Política

Em busca do consenso

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Arquivo/OP

Presidente do Conselho dos Lindeiros: Já temos um candidato oficial, que é a prefeita de Mercedes, mas se houver outros pretendentes, vamos trabalhar uma composição para chapa única

O presidente do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, ex-prefeito de Marechal Cândido Rondon, Moacir Froehlich, está articulando para que a eleição da entidade, agendada para 31 de janeiro, não tenha bate-chapa. Estou trabalhando nas articulações em busca de um consenso. Já temos um candidato oficial, que é a prefeita de Mercedes (Cleci Loffi), mas se houver outros pretendentes, vamos trabalhar uma composição para chapa única, declarou ao O Presente.

 

Sucessão na Itaipu

Na opinião de Moacir, uma das grandes tarefas da próxima gestão do Conselho dos Lindeiros será acompanhar a sucessão na direção da Itaipu, se ela ocorrer. Sempre tivemos a guarida no Nelton (Friedrich) e do (Jorge) Samek, o que facilitou o nosso trabalho. Agora, se houver uma mudança, caso haja outra filosofia, será necessário empenho por parte dos lindeiros. A mobilização política dos municípios terá que ser muito intensa para manter ou retomar tudo o que já se alcançou de positivo até aqui, diz ele, enaltecendo que, por outro lado, não se pode menosprezar a capacidade de quem assumir. De repente há novos projetos e iniciativas que surpreendam.

Para o ex-prefeito, dificilmente Samek se manterá no cargo. O governo atual precisa a base de apoio no Congresso e possivelmente a Itaipu será moeda de barganha. Agora, se acontecer a manutenção do Samek e do Nelton seria um presente para a região, pois eles mudaram a forma de ver a hidrelétrica dentro do contexto regional. Não é só uma fábrica de energia elétrica; é uma empresa que tem condição de fazer um programa ambiental e social que eleva todo mundo, enaltece.

 

Royalties

Moacir acredita que a luta pela manutenção dos royalties – compensação financeira paga mensamente aos municípios que tiveram áreas alagadas – vai ter um resultado positivo. Acredito na manutenção dos royalties para além de 2023. O tratado fará o que os dois povos (brasileiro e paraguaio) querem, isso é certo. Minha opinião é de será alongado para mais um período, conclui.

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