Fale com a gente

Política

Os missalenses podem esperar muito trabalho e honestidade, afirma Maneco

Publicado

em

 

Divulgação

Prefeito de Missal, Hilário Willers (Maneco): Em fevereiro vamos anunciar os nomes de titulares que irão integrar outras secretarias. Não estamos com pressa para anunciar os secretários. Queremos colocar as pessoas certas nos lugares certos

 

Depois de atuar oito anos como vice-prefeito de Missal, nas gestões 2009/2012 e 2013/2016, Hilário Willers (Maneco) (PP) assumiu em 1º de janeiro mais um mandato na prefeitura, desta vez como prefeito. Determinado a fazer uma boa administração, Maneco diz que não vai medir esforços para cumprir aquilo que ele e Eduardo Staudt (DEM), seu vice, propuseram no plano de governo. Queremos nos espelhar nos trabalhos desenvolvidos nestes oito anos e continuar a fazer um bom trabalho em prol de Missal, além de melhorar ainda mais em alguns setores, para chegar no final da nossa gestão com o dever cumprido, declarou.

Em entrevista ao O Presente Maneco também falou sobre as atividades prioritárias neste começo de mandato, sobre a nomeação de sua equipe de secretários, a transição do governo, os gargalos do município, a relação com o Poder Legislativo e a eleição do Conselho dos Lindeiros. Confira.

 

O Presente (OP): Como estão sendo os trabalhos neste começo de mandato?

Hilário Willers (HW): Estamos com a equipe reduzida em função das férias, mas em cada secretaria há pessoas trabalhando. Então, a população está assistida em todos os setores. Neste primeiro momento estamos priorizando a educação, considerando que as aulas têm início em 09 de fevereiro, e, em vista da grande safra agrícola que esperamos colher, estamos dando ênfase na recuperação das estradas. Como dezembro foi um mês bastante chuvoso, houve danos nas estradas municipais. Então, agora, estamos trabalhando em duas frentes para recuperar essas estradas, visando oferecer boas condições de trafegabilidade tanto para o escoamento da safra quanto para o transporte escolar. Na agricultura continuam os trabalhos de limpeza de bebedouros de água no interior e também está sendo priorizado o saneamento rural e algumas terraplanagens. Enfim, em Missal, a administração não parou em janeiro, está sendo um mês de muito trabalho.

 

OP: Até o momento foi nomeada apenas a secretária municipal de Educação, Cultura e Esporte (Clarice Friedrich). Até quando deve acontecer as demais nomeações do primeiro escalão?

HW: Nomeamos até agora somente a secretária de Educação porque as aulas começam em breve. Em fevereiro vamos anunciar os nomes de titulares que irão integrar outras secretarias. Não estamos com pressa para anunciar os secretários. Temos bons funcionários do quadro efetivo que estão ajudando neste momento e com certeza daqui a poucos meses estaremos com a equipe completa. Mesmo sem ter o quadro completo, não há prejuízo algum para a população, a qual está muito bem servida e assistida.

 

OP: Essa demora no anúncio do secretariado tem algum motivo específico? Está havendo dificuldade na definição dos nomes?

HW: Fui vice-prefeito por oito anos, sei o que aconteceu nas gestões anteriores e sei que o prefeito (Adilto) Ferrari fez um ótimo trabalho. No ano passado tivemos muitas conquistas e neste começo de mandato também já tivemos algumas conquistas, e estamos satisfeitos com isso, por isso que nós temos cautela. Queremos colocar as pessoas certas nos lugares certos. Em dezembro conversamos com os partidos e vamos conversar novamente daqui uns dias. Não há problema nem pressão alguma. Tenho certeza que a população entende isso. Nos próximos dias, nos próximos meses, teremos a equipe completa para continuar prestando um bom trabalho à nossa população e cumprir o nosso plano de governo que trabalhamos durante a campanha.

 

OP: Como foi a transição de governo? Recebeu a prefeitura em boas condições?

HW: Foi muito tranquila. Recebi o município em boas condições, tanto na questão de patrimônio quanto na questão financeira. Só tenho a agradecer ao ex-prefeito, aliás, a todos os ex-prefeitos que fizeram um bom trabalho por Missal. Tenho a grande responsabilidade daqui para a frente, juntamente com o meu vice Eduardo (Staudt), com a nossa equipe e os nossos vereadores, que sempre aprovaram os bons projetos e com certeza vão continuar fazendo isso. Que possamos fazer uma boa administração.

 

OP: Depois de dois mandatos como vice-prefeito, como é assumir um novo mandato, desta vez como prefeito?

HW: É uma responsabilidade muito grande, mas confio na minha pessoa. Sou uma pessoa que gosta de trabalhar. Sempre acreditei em Deus e tenho certeza que Ele vai me iluminar para que eu possa fazer uma grande administração. Este é o nosso desejo. Fomos eleitos pelos missalenses e não vou medir esforços para fazer uma grande gestão e cumprir com aquilo que propomos em nosso plano de governo.

 

OP: O senhor está desde 2009 no Executivo. Como essa experiência de oito anos no governo municipal pode lhe ajudar agora como prefeito e reverter em benefícios à população?

HW: A experiência é muito válida. Nesses oito anos, tivemos uma grande equipe de governo, tanto no que tange a secretários, diretores de departamentos, chefes e funcionários do município. Todos juntos fizemos uma grande administração, e isso terá reflexo agora, pois vai nos ajudar a dar sequência nos trabalhos. Queremos nos espelhar nos trabalhos desenvolvidos nestes oito anos e continuar a fazer um bom trabalho em prol de Missal, além de melhorar ainda mais em alguns setores, para chegar no final da nossa gestão com o dever cumprido.

A experiência de oito anos no governo municipal nos ajudou a conhecer os meios, os caminhos, os trâmites legais e tudo isso, de alguma forma, vai facilitar agora na hora de definições, encaminhamentos de projetos e convênios entre outras ações.

Sou uma pessoa de conversar muito. Converso com a população, com os deputados, com os prefeitos de outros municípios. Então, troco experiências, e juntando com aquilo que a gente já sabe, vou enriquecendo no sentido de poder melhorar ainda mais a administração pública, para que ela seja mais ágil. Quem sai ganhando com isso é a nossa população.

 

OP: O que os missalenses podem esperar do Maneco prefeito?

HW: Muito trabalho e honestidade. Queremos fazer tudo o que a lei permite. Fazer aquilo que é o anseio do nosso povo em todas as áreas e preservar a qualidade de vida, o bem-estar dos nossos munícipes. Também vamos exigir da equipe que nós vamos formar muito trabalho e honestidade.

 

OP: Há alguma área que será prioridade na administração Maneco/Eduardo?

HW: Vamos priorizar a educação, a saúde e o bem-estar social. Fazer as obras que o município merece nessas áreas. Temos várias projeções e já tivemos conquistas no começo deste ano contemplando algumas dessas áreas. Por meio do Governo do Estado tivemos o recebimento de uma cota extra de ICMS e na área da saúde o município recebeu uma ambulância que será repassada nos próximos dias pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, e pelo deputado federal Dilceu Sperafico, e será destinada ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Então são detalhes que vêm para somar no que se refere a melhorias para os missalenses. A gente sabe que o país atravessa uma certa dificuldade, por isso estou muito otimista e contente com essas conquistas. Elas são muito válidas.

 

OP: Os R$ 670 mil recebidos pelo município por parte do Estado nesta semana em cota extra de ICMS serão destinados a algum setor específico?

HW: Serão destinados a várias áreas. Uma parte destes recursos será utilizada na compra de dois ônibus para o transporte universitário. Isso foi um compromisso que fizemos com nossos universitários, de que vamos resolver essa questão. E quando a gente fala em educação, não podemos falar em custo, tudo é investimento, e nós queremos investir ainda mais na área da educação.

 

OP: Qual o principal gargalo do município hoje? Há um setor que merece alguma atenção especial?

HW: Temos no município muitos quilômetros de estrada, e muita estrada ainda precisa de pavimentação poliédrica. Então, vamos trabalhar para conseguir atender o máximo que pudermos em quilometragem de pavimentação. É um setor que vamos dar uma atenção especial.

Também vamos dar um suporte para que o comerciante e o industrial consigam oferecer mais empregos aos missalenses que necessitam de trabalho. O município não dá o emprego, mas ele pode ajudar nesse processo, e é o que vamos fazer.

 

OP: O senhor fez parte dos dois governos anteriores, conhece bem a realidade de Missal. O que esperar de diferente nesta gestão?

HW: Fiz parte da administração anterior e temos que respeitar muito o prefeito Adilto, que fez uma grande gestão. Como nós fizemos parte do governo, é mérito dele, nosso e da equipe. Podemos dizer que os munícipes podem esperar pela sequência do bom trabalho que já vinha sendo feito e no que puder melhorar, nós vamos melhorar.

O fato da economia ter encolhido em nível nacional exige um pouco mais dos administradores para que possamos ter empreendimentos e investimentos com recursos mais reduzidos. Ou seja, o desafio é gastar na hora e no lugar certos.

 

OP: Como o senhor imagina que vai ser a relação do Poder Executivo com a Câmara de Vereadores?

HW: Tranquila. Os nove vereadores são pessoas que residem há muitos anos em Missal, são pessoas experientes e com o espírito missalense e de ajudar a contribuir para o desenvolvimento do nosso município. Esse também é o nosso intuito. Esperamos que seja uma relação harmoniosa, pois, como já dissemos em nosso discurso de posse, Missal está acima de tudo.

 

OP: Há algum projeto relevante ou polêmico que o senhor pretende tirar do papel ainda no primeiro ano de governo?

HW: Por enquanto não.

 

OP: As articulações para a eleição do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, marcada para 31 de janeiro, estão a todo vapor. A prefeita de Mercedes (Cleci Loffi) já oficializou a candidatura à presidência, porém, extraoficialmente outros prefeitos também teriam interesse em se lançar candidatos. O senhor acredita que o melhor caminho para a entidade é o consenso?

HW: O melhor caminho é o consenso, e eu não tenho dúvida de que vamos chegar nas vésperas da eleição e teremos uma chapa de consenso. Na próxima gestão do Conselho deve ser reiniciado o trabalho que já vem sendo feito, intensificado ainda mais, pela permanência dos royalties após 2023. Os municípios precisam desses royalties. Eles são muito importantes em função do que os municípios perderam lá atrás com a implantação da Itaipu. Essa continuidade deve ser trabalhada politicamente e nós, enquanto municípios lindeiros, temos um grande trabalho a fazer junto com os nossos deputados e lideranças para que os royalties continuem sendo pagos após 2023.

Copyright © 2017 O Presente