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Editorial

O agro se renova

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O produtor rural paranaense tem se tornado exemplo em eficiência para todos os outros Estados brasileiros. O Paraná, apesar de pequeno, usa os benefícios da terra, do sol e da água para ser uma das regiões que mais produz alimentos no mundo.

Nos últimos anos, evoluiu ainda mais nessa produtividade. O Estado é o segundo maior produtor de milho e soja, o primeiro em trigo, o primeiro em frango, o segundo (por enquanto) em suínos, o segundo em leite e o 10º em carne bovina. Além disso, lidera em outros setores, como a produção de mel ou seda.

A produtividade das lavouras e das granjas paranaenses se deve muito à utilização de alta tecnologia no trabalho do campo. Genética da melhor qualidade, nutrição de precisão, respeito ao meio ambiente e sanidade ímpar tornaram o Estado referência quando o assunto é o agronegócio.

Mas os produtores rurais paranaenses não param. Uma das frentes que mais tem chamado a atenção dos produtores é a utilização do sol para a produção de energia elétrica. Vale ressaltar que propriedades, especialmente as de criação de animais, consomem muita energia elétrica. A “moda” agora é reduzir os gastos com a Copel, tornando as atividades mais ambientalmente sustentáveis e economicamente mais lucrativas.

Na quarta-feira (27), orientações sobre como o produtor rural pode ser beneficiado pelo programa RenovaPR, do Governo do Estado, foram apresentadas durante o 1º Seminário de Energias Renováveis, que aconteceu em Assis Chateaubriand.

A região Oeste concentra muitas propriedades que integram as cadeias produtivas relacionadas à produção de proteína animal. Suinocultura, avicultura, piscicultura e pecuária leiteira têm alto consumo de energia elétrica. Calcula-se que a demanda do Oeste, na instalação de geração distribuída, representa quase 50% da estadual.

Nada melhor, então, que o produtor rural passar a ser também um produtor de sua própria energia. Linhas de crédito dos governos federal e estadual para investir neste segmento estão tornando o agronegócio do Oeste paranaense mais uma vez pioneiro, na vanguarda.

As experiências de sustentabilidade no agronegócio se multiplicam no Paraná. As produções de biogás e biofertilizantes por meio de dejetos são outros exemplos de como aquilo que era um passivo pode ser, hoje, um ativo, ajudando o produtor na sustentabilidade econômica do negócio.

O agronegócio vem sofrendo transformações profundas nas últimas décadas. E os produtores paranaenses são exemplo de como é possível desenvolver a atividade no campo, com a tecnologia sendo uma importante aliada para os resultados.

O agro se renova. Esse setor tem demonstrado não apenas resiliência para encarar os momentos difíceis, como agora, com alta de custos e preços baixos pagos ao produtor, mas também demonstra que está de olho no futuro, pronto para mudar, sempre para melhor, sempre para melhorar.

 

 

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