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Biopark completa seis anos de progresso, educação e inovação

Com projetos em educação, pesquisa e benefícios para negócios, Biopark avança e contribui para mais tecnologia, inovação e fortalecimento do Oeste do Paraná

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(Foto: Divulgação)

Um local onde há qualidade para estudar, trabalhar e viver. O que era um projeto visionário do casal de empreendedores Carmen e Luiz Donaduzzi está cada vez mais real. Neste dia 22 de setembro, ao completar seis anos, o Biopark comemora com investidores, parceiros, alunos, colaboradores e empresas do Ecossistema, o crescimento, os avanços e mais protagonismo para o Oeste do Paraná; principalmente com geração de empregos, parcerias, formação de pessoas, tecnologia e inovação.

“Hoje eu consigo contar histórias e não apenas dizer como pode ser o futuro. Histórias de um servente de pedreiro que se tornou Analista de TI, ou de um segurança que está fazendo um curso de graduação em farmácia. Assim como eu tenho histórias de empreendedores que não tinham colaboradores e hoje já passam de vinte pessoas na equipe, exportando produtos para outros países. Acredito que o avanço do Biopark já faz muita diferença na vida das pessoas, é um impacto real”, comenta o vice-presidente do Biopark, Paulo Victor Almeida.

Hoje, mais de 2 mil pessoas circulam todos os dias no Ecossistema. São estudantes, colaboradores do Biopark e empresas residentes, e agora também moradores, após a inauguração do primeiro prédio residencial em julho. A jovem Heloísa Lochtembergh, aluna do Biopark Educação, mudou-se de Campo Mourão para um apartamento dentro no território. “Acredito que aqui é a própria perspectiva de futuro, é um lugar que te oferece e também espera crescimento, e estão dispostos a fazer o melhor pra que isso aconteça. E não me arrependo da escolha de vir pra cá, é o momento de aprender, aproveitar e evoluir, um momento importante para essa fase da vida”, comenta. Ainda esse ano, novos edifícios devem ser inaugurados no Ecossistema.

Benefícios para negócios

A atuação do Parque está pautada em três grandes eixos: educação, negócios e pesquisa. Dentro de cada área, são ofertados incentivos e benefícios para gerar transformação real. Na área de negócios são mais de 130 empreendimentos nacionais e internacionais – eram apenas quatro em 2018. São negócios que, independentemente do seu tamanho, têm encontrado no Biopark infraestrutura e suporte que viabilizam mais crescimento e faturamento.

Um exemplo é a Talatto Painéis, empresa de Toledo e que por meio do Biopark ingressou em novos nichos de mercado, saltou de três para 16 colaboradores e ampliou em seis vezes o faturamento em pouco mais de um ano. “O Biopark contribuiu imensamente para o acontecimento desse projeto chamado Talatto painéis, que nasceu no Biopark por meio do processo de mentorias e orientações técnicas que recebemos. Para estruturar o negócio, também foi fundamental a infraestrutura física fornecida, pois estamos dentro do Condomínio Industrial do Ecossistema. O Biopark está se transformando em um ícone para o Brasil”, explica o empreendedor Helder Zibetti.

Pesquisas com impactos reais

Na área da Pesquisa, o projeto de Queijos Finos, que tem três anos, é um grande marco para o Oeste do Paraná. Com transferência gratuita de tecnologia e acompanhamento em todas as etapas de produção, apresenta uma nova perspectiva para produtores rurais.

São histórias de sucesso como da produtora dos queijos tipos Morbier Café e Saint-Paulin, Cirlei Rossi dos Santos, que relembra o antes e o depois do Projeto. “Nós estamos escrevendo uma nova história porque temos uma agroindústria que é diferente de você produzir e comercializar leite, nós agregamos um valor significativo à nossa matéria-prima e assim conseguimos participar de uma fatia do mercado que anteriormente não tínhamos acesso”.

Hoje, o Projeto de Queijos Finos do Biopark conta com 13 produtores de cidades do Oeste do Paraná. Em produção existem nove queijos e mais 36 tipos estão sendo desenvolvidos no laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI). O projeto rendeu recentemente um grande resultado, com três queijos produzidos com a tecnologia do Biopark premiados no 2º Mundial do Queijo do Brasil, realizado em São Paulo. O Queijo fino tipo Camembert, da Queijaria Flor da Terra, levou a medalha de Prata, o Tomme Negro D’Oeste, da produtora Gelir Giombelli, também ficou com prata e o Queijo tipo Gouda, da produtora Marcia Ludwig, ficou com o bronze.

A área de Pesquisa também avança com outros projetos, no Laboratório de Biomateriais e Bioengenharia – LBB, fruto de uma parceria internacional entre Biopark, Universidade de Laval, do Canadá, e o Instituto de Bioengenharia do Hospital Erasto Gaertner – IBEG, de Curitiba. No local estão sendo feitos estudos sobre recobrimentos antimicrobianos para dispositivos médicos, como cateteres venosos centrais. O desenvolvimento dessas pesquisas pode resultar em dispositivos capazes de prevenir infecções durante a sua implantação ou manipulação, trazendo mais segurança e qualidade de vida para pacientes em tratamento hospitalar.

Educação

No Biopark Educação são mais de mil estudantes em cursos que vão desde a educação infanto-juvenil, como o Clube de Ciências, até cursos curtos, graduações e especializações. Além de toda a grade já estabelecida, novos cursos de graduação do Biopark foram aprovados com nota máxima no MEC. São os cursos de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Engenharia de Software, Engenharia de Produção Agroindustrial, Ciência de Dados e Gestão de Produção Industrial.

Fortalecendo o eixo educacional, outras três instituições de ensino estão instaladas no local. Uma delas é a Universidade Federal do Paraná (UFPR) com o curso de Medicina, que formou a sua primeira turma em setembro. O prédio onde funciona a Instituição, foi construído e doado pelo casal Carmen e Luiz Donaduzzi, ainda em 2018, um investimento de mais de R$ 22 milhões.

Além da UFPR, está presente no Ecossistema o Instituto Federal do Paraná (IFPR), com o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e o Ensino Médio Integrado ao curso Técnico em Informática pra Internet. E também a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com mestrado profissional em Tecnologias e Biociências e que recebeu a doação de uma área de mais de 37 mil m² onde deverá construir um Complexo da Universidade, além de implementar novos cursos, principalmente da área da tecnologia da informação.

Âncoras

Atualmente o Biopark conta 20 obras em andamento e mais de R$ 300 milhões em investimentos. O avanço que vem ocorrendo também é permeado por uma série de âncoras que estão sendo atraídas para o território. Uma delas é a Unimed, que construirá um Hospital de Alta Complexidade. A parceria entre as duas instituições contempla a doação de uma área de 20 mil m² pelo Biopark e um investimento de cerca de R$ 60 milhões por parte da Unimed.

As parcerias contemplam a vinda de outras grandes empresas, como a Volvo Penta, uma das líderes globais na fabricação de motores e sistemas de propulsão para aplicações marítimas e industriais. Outra grande instituição de representatividade no país que irá ter uma unidade no Biopark é a Embrapa -Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. A unidade terá como foco a produção de proteína animal – aves, suínos e peixes.

Recentemente, também foi anunciada a vinda do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O Biopark e a Instituição assinaram um termo de cooperação técnica com o intuito de promover ações na área de inovação e geração de novos negócios na Região.

A indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, maior produtora de doses de medicamentos genéricos do Brasil, tem no Biopark seu Centro de Distribuição, concentrando o armazenamento de produtos finais, que serão dispensados aos centros de distribuição e filiais da empresa por todo o território nacional. O espaço tem capacidade para abrigar 17.500 posições de pallets.

Futuro

A Previsão é que nos próximos anos, o Biopark avance na área imobiliária e em projetos como o Complexo Hospitalar, Shopping Center, Distrito Industrial, com áreas residenciais, na atração de empresas e de pessoas. Em 30 anos, o Ecossistema deve receber mais de 500 empresas, ofertar 30 mil postos de trabalho e ter população de 75 mil moradores.

Para Almeida, a velocidade de crescimento do Biopark é o resultado de diferentes fatores, como a realidade da Região, que possui um ambiente efervescente e favorável a uma trama de inovação e desenvolvimento. “O nosso papel para o futuro é cada vez mais entender demandas. O que mais podemos fazer pelo Oeste? Para o futuro, eu vejo cada vez mais as empresas se aproximando da nossa Região e consequentemente do Biopark, isso traz âncoras e prosperidade aos empreendedores. Vejo ainda, cada vez mais entidades e instituições de credibilidade educacionais se aproximando, isso traz boa educação, boa qualificação profissional e um nível de pesquisa diferenciada”, acrescenta.

Com assessoria

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