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Invasões indígenas e cota de compras são as principais preocupações de lideranças

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Prefeito Fabian Vendruscolo destacou aos presentes a insegurança que a comunidade vive desde 2006, quando ocorreu a primeira invasão de propriedade rural por indígenas

Dois assuntos em especial preocupam líderes e moradores do Extremo Oeste do Paraná: a anunciada redução da cota de compras no Paraguai, de US$ 300 para US$ 150, a partir de 1º de julho, e os reflexos das invasões de indígenas a 15 propriedades rurais de Guaíra e de Terra Roxa. Esses foram dois dos temas debatidos por líderes e empresários no sábado (20), no Centro de Convenções JS, em Guaíra, durante a quarta reunião empresarial da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) em 2015.

O prefeito de Guaíra, Fabian Vendruscolo, informou sobre o clima de insegurança que a comunidade vive desde 2006, quando ocorreu a primeira invasão de propriedade rural por indígenas da etnia guarani. Ninguém é contra o índio, muito pelo contrário. O que não se pode aceitar é o desrespeito à Constituição, que garante o direito à propriedade, e a conivência de setores importantes com inverdades que criam um cenário perigoso em uma das regiões de maior produção agrícola do país, declarou.

Membros da Comissão da Verdade estiveram em Guaíra e conversaram somente com indígenas e concluíram que de 1940 a 1980 houve genocídio de índios na região e o carrasco foi o processo de colonização. Não é possível que a Justiça aceite um argumento tão fajuto e que fique de costas para a Constituição e para os títulos da terra que todos temos há décadas, destacou o presidente do Sindicato Rural Patronal de Guaíra, Silvanir Rosset. Se absurdos como esse tiverem êxito, é difícil prever para onde o nosso país caminhará, lamentou o presidente da Caciopar, Sérgio Marcucci. Se quiserem essas terras, que pelo menos paguem por elas, acrescentou.

Cota

Apesar da pressão de autoridades do Brasil e Paraguai, o governo federal ainda não se pronunciou sobre reforma da decisão que reduz a cota terrestre de compras no país vizinho. Somos a favor da manutenção da cota em US$ 300 e também da criação das lojas francas, enfatizou o prefeito de Guaíra.

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