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Coluna ADI-PR

Aprovação da reforma tributária é uma das prioridades do governo federal

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Reforma tributária

O líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP), afirmou que a aprovação da reforma tributária é uma das prioridades do governo federal. Em julho, o Executivo encaminhou à Câmara dos Deputados o projeto de reforma tributária propondo a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). O projeto segue em discussão na Comissão Mista da Reforma Tributária.

(Foto: Divulgação)

 

Reforma tributária II

Barros afirma que técnicos do ministério têm acompanhado as discussões sobre a criação de um novo modelo de contribuição e defende que a reforma tributária se efetive sem aumento de impostos. O governo federal aguarda a publicação do relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro, relator da proposta, para emitir o seu parecer oficial. “É desejo do presidente a aprovação de uma reforma tributária que simplifique e modernize os impostos, sem o aumento de carga tributária”, disse.

 

“Salvação da lavoura”

O agronegócio é peça-chave para que o Brasil possa ser celeiro do mundo. O agro brasileiro foi calcado no empreendedorismo, em políticas de crédito e fomento, parcerias público-privadas e pesquisa e inovação de ponta, criando uma história de sucesso. O agro foi o único setor com desempenho positivo na pandemia, a “salvação da lavoura” nacional.

 

Sem efeitos

O Paraná está entre os Estados brasileiros que mais exportaram produtos do agronegócio. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra deste ano foi ótima, chegando a 41,1 milhões de toneladas, 11,3% a mais do que a anterior. O setor tem sentido pouco, ou quase nada, os efeitos da pandemia de coronavírus. O agronegócio tem tudo para continuar sendo um setor de destaque.

 

Cenário atual

Em análise sobre o cenário político atual, o procurador Deltan Dallagnol destaca que o motivo de apoiadores de direita e instituições centrarem artilharia na maior operação de combate à corrupção da história do país – Lava Jato – refletem o temor de que o ex-juiz Sergio Moro se candidate nas eleições de 2022.

 

Indeciso

A quase dois anos da disputa de 2022, o ex-juiz da Lava-Jato começou há meses a construção de sua persona para se apresentar como político viável eleitoralmente e porta-voz de um discurso contrário à polarização que rachou o país em 2018. Moro se declara ideologicamente como de centro-direita e não assume publicamente a intenção de ser candidato.

 

Privatização

O governo prevê a privatização de oito empresas em 2021, entre elas os Correios e a Eletrobrás. Essas duas operações passarão por processo de capitalização (venda de ações no mercado). O início dos trabalhos dependem de aprovação do Congresso. A expectativa do governo é de que a privatização dessas duas estatais aconteça a partir de outubro do ano que vem.

 

Privatização II

O governo federal prevê para 2021 realizar leilões das estatais Emgea (gestora de ativos), Ceasaminas, Porto de Vitória (Codesa), Nuclep (indústria de componentes relativos a usinas nucleares), Trensurb e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Também está prevista a extinção da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF). Para 2022, a expectativa é de que possam ser feitos os certames de desestatização da Serpro, Dataprev e Telebrás.

 

Capital político

O PSD é o terceiro partido com mais comandos de municípios no país. No Paraná a legenda saiu vitoriosa em 129 prefeituras, quase um terço dos 399 municípios, tendo como principal cabo eleitoral o governador Ratinho Junior. A última prefeitura a ser conquistada foi Ponta Grossa, com a vitória de Elizabeth Schmidt, no segundo turno.

 

Estratégias

Ratinho Junior (PSD) destacou que o sucesso da legenda nas eleições municipais deste ano se dá pelo bom desempenho do governo e a estratégia de tirar de outros partidos candidatos bem avaliados, assim fortalecendo o PSD. Ratinho afirma que a escolha dos candidatos e políticos foi feita de forma planejada. “Vislumbramos esse resultado”, destaca.

 

Polêmica reeleição

O líder do Podemos, senador Alvaro Dias, leu uma manifestação oficial do partido contra a possibilidade de reeleição dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia, para os mesmos cargos em 2021. O assunto está mexendo com os leões do Congresso Nacional. A Constituição Federal proíbe a recondução de membros das Mesas Diretoras do Senado e da Câmara em duas eleições consecutivas. A exceção admitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é quando as eleições ocorrem em legislaturas diferentes.

 

Segue a polêmica

Depois da divulgação da nota contra a reeleição de Davi Alcolumbre (DEM), colegas do presidente do Congresso decidiram apoiar o seu projeto. O senador Omar Aziz (PSD-AM) divulgou uma carta para defender o direito de Alcolumbre. Segundo ele, a “tese de reeleição na democracia brasileira encontra-se consolidada”. Contudo, de acordo com a Constituição, os presidentes das duas Casas do Congresso não podem ser escolhidos para o cargo duas vezes seguidas. Uma possível mudança na regra será julgada pelo STF a partir de hoje (04).

 

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

 

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