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Pastor Mário Hort

Um drink das águas do Mar Morto? – 2ª parte

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“Apenas uma caipirinha”, “Só uma escapadinha”, “Uma fraudezinha”, “Um superfaturamentozinho”. São pequenos “drinks” das águas do “mar morto” que cedo ou tarde podem chegar em grandes malas de dinheiro, mas também na forma de prisão e morte por pequenos “goles” das águas do “mar morto”.

Vivemos com muita pobreza em um país rico. Tudo dá o que se planta; temos chuvas, águas e rios em abundância. Porém, o povo não pode receber educação porque o dinheiro da merenda escolar é fraudado por “drinks”, das águas do “mar morto”, que cegaram os olhos daqueles que os tomaram. Com isso cauterizam as consciências de grandes e pequenos políticos e comerciantes que pagam as propinas e superfaturam.

Também os “golpes” que pastores aplicam ao prometer, em troca de ofertas: “Deus lhe devolverá ‘três e até mil vezes’ o tanto quanto é sua oferta”. Estes sofrerão rigor ainda maior que Sodoma.

Os contratos bilionários superfaturados por propinas milionárias são “drinks” das águas do “mar morto” do inferno, e estes conduzem à morte.

Aqueles que não são pegos por uma operação “Lava Jato” serão alcançados por seus pecados e sofrerão maior rigor no juízo de Deus que os moradores das cidades de Sodoma e Gomorra.

No ano de 1848 os Estados Unidos tomaram a iniciativa, equipando uma expedição para estudar o enigmático Mar Morto.

Através do relatório da expedição, o mundo ficou sabendo pela primeira vez de dois fatos espantosos: 1º que o Mar Morto atinge 400 metros de profundidade; 2º que o fundo do mar fica, portanto, cerca de 800 metros abaixo da superfície do Mediterrâneo.

Flávio Josefo, historiador judeu, cita repetidamente um “lago de asfalto”. Os árabes diziam que nenhuma ave conseguia voar até a outra margem do Mar Morto. Segundo eles, ao sobrevoá-lo, as aves se precipitavam subitamente mortas na água.

Flutuar no Mar Morto foi um dos raros prazeres de banho que experimentamos em Israel. Boiar e não sentir o peso de seu corpo foi uma sensação que jamais esqueceremos. Mas, a recomendação foi: “Não permaneçam mais que 15 minutos na água, pois será prejudicial à saúde”.

As águas do “mar morto” da vida também produzem sensações inéditas. Essa é a sensação de felicidade que o pecado proporciona. Tenha cuidado com as sensações de prazeres e felicidade que podem ser como as águas do Mar Morto.

Trouxemos 250ml de água do Mar Morto que estão muito bem escondidos. No rótulo da garrafa pet diz: “Mirinda orange”. A garrafa está com o alerta: “Perigo! Água venenosa do Mar Morto”. Todo mal é perigoso, assim como a água do Mar Morto. Não seja vítima de seus próprios prazeres. Não perca sua vida eterna no além sofrendo as consequências de “drinks” enganosos por breves prazeres.

 

Mário Hort, o autor é pastor da Igreja de Deus no Brasil em Marechal Cândido Rondon

ecosdaliberdade@yahoo.com.br

 

 

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