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Brasil SEMANA DA PÁTRIA

Bolsonaro pede uso de “verde e amarelo” no 7 de Setembro

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta terça-feira (3) que as comemorações de 7 de Setembro, Dia da Independência, servirão para “mostrar ao mundo que aqui é o Brasil, que a Amazônia é nossa”. Bolsonaro disse que “personalidades religiosas e empresariais” devem participar do evento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ele citou o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

O presidente fez um apelo para que o público das comemorações da Independência compareça de roupa verde e amarela. “Lembro que lá atrás um presidente falou isso e se deu mal. Mas não é o nosso caso”, disse o presidente.

O presidente discursou no lançamento da “Semana do Brasil”, campanha para estimular ações promocionais de 6 a 15 de setembro. Segundo o Planalto, 4.680 empresas e entidades “estão mobilizadas e vão participar ativamente oferecendo descontos, promoções e benefícios reais aos consumidores”. O governo não divulgou o nome de empresas envolvidas.

Soberania

Bolsonaro afirmou que deve participar por videoconferência de reunião com presidentes da região amazônica, prevista para sexta-feira, na Letícia, na Colômbia. Ele cancelou a ida ao local por recomendação médica.

Sem citar o presidente da França, Emmanuel Macron, Bolsonaro disse que um líder “do outro lado do (Oceano) Atlântico resolveu falar sobre soberania relativa” da floresta. “Mexeu conosco”, disse. “No primeiro momento (da crise) eu estava lá embaixo, mas o pessoal foi acordando”, declarou Bolsonaro.

Orçamento

Nos últimos cinco anos, deputados e senadores da Amazônia Legal destinaram apenas 0,001% dos recursos de emendas parlamentares a projetos ligados à gestão ambiental dessa área, segundo levantamento divulgado ontem pelo jornal ‘O Estado de São Paulo’. Trata-se de quantia significativamente menor se comparada ao que os colegas do Sudeste e do Nordeste repassaram para investimento em projetos do mesmo tipo nos seus Estados.

Do total de R$ 13,1 bilhões em emendas para a Amazônia Legal, R$ 23,9 milhões foram para projetos que tratam da preservação de unidades de conservação, prevenção, controle de incêndios florestais e gestão de biodiversidade que tiveram como destino os nove Estados amazônicos. Na prática, os congressistas preferiram destinar recursos à saúde – uma parte obrigatória – e obras de infraestrutura, mais visíveis e que atendem a demandas de eleitores.

Com Bem Paraná

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