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Copagril realiza trabalhos de Neurofeedback como preparação para a temporada 2019

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Olhando de longe, parece um simples jogo de computador, mas o trabalho realizado pelo Dr. Ricardo Brandt na equipe Copagril Futsal é muito mais (Foto: Tainã Felipe Cerny/Copagril)

Olhando de longe, parece um simples jogo de computador, mas o trabalho realizado pelo Dr. Ricardo Brandt na equipe Copagril Futsal é muito, mas muito mais que um jogo. Ricardo Brandt está implantando na equipe rondonense uma tecnologia inovadora importada dos Estados Unidos, a qual está sendo utilizada na realização de sessões de Neurofeedback. Através de aplicativos que parecem um jogo de computador, são monitoradas as respostas cerebrais dos atletas, gerando gráficos e números que analisam diversos fatores importantíssimos para melhorar as respostas emocionais e de desempenho dos atletas durante a temporada. “Este equipamento que estamos utilizando é um Eletroencefalograma (EEG) portátil que foi comprado nos Estados Unidos por mim. Ele mede as ondas celebrais e com isso monitora, mensura e consegue trabalhar variáveis como concentração, atenção, relaxamento, fazendo com que consigamos melhorar essas capacidades nos atletas”, explica Brandt.

Segundo Ricardo, o trabalho é importante para a modalidade. “Esse trabalho impacta diretamente com a modalidade, pois o futsal tem dentro das suas características uma demanda grande de atenção e concentração. Através desse trabalho queremos que os atletas aprendam e criem ferramentas que façam com que atinjam níveis ótimos de atenção, que mantenham a concentração e que consigam focar em situações que são importantes para o bom desempenho na modalidade, além de impactar no relaxamento, melhorando o descanso e recuperação, para que saibam lidar melhor com estresse e pressão e outras situações adversas que temos em jogos”, comenta Ricardo Brandt.

Segundo o doutor, este é um trabalho importante para a equipe e com resultados em médio prazo. “É algo que estamos começando agora, é um trabalho que demanda tempo, mas que tem um impacto em função das características do futsal e por isso que ele foi adquirido, para que possamos ajudar os atletas e a equipe”, pontua Ricardo.

 

Trabalho voluntário

Quando fala em ajudar os atletas e a equipe, Ricardo Brandt fala muito sério, já que todo seu trabalho desempenhado no time é voluntário. “Sou professor da Unioeste e estou orientando um aluno em um projeto de pesquisa onde há uma bolsa atrelada ao futsal. Eu contribuo fornecendo meu conhecimento e a comissão dá o espaço para colocar o acadêmico para produzir mais conhecimento, visando formá-lo melhor e possibilitar que ele possa vir a trabalhar nesta equipe futuramente ou em outro time buscando o alto rendimento. Assim, além do conhecimento gerado, buscamos também ajudar a modalidade a crescer e por consequência ajudar a equipe da Copagril evoluir para tentar chegar onde a gente não conseguiu ainda”, enfatiza Brandt.

Porém Ricardo Brandt comenta que o trabalho não é só devido à faculdade, mas também pelo amor que possui pelo esporte. “Trabalho com esporte de alto rendimento desde 2006 e tendo uma equipe aqui, eu vejo que tenho que ajudar de alguma forma com esse conhecimento que acumulei ao longo dos anos com atletas. O meu doutorado desempenho no esporte e eu vejo que preciso tentar de alguma forma contribuir para que o rendimento melhore através do meu conhecimento”, destaca o professor.

 

Histórico

O Dr. Ricardo Brandt está inserido no esporte de alto rendimento desde 2006 e dentre seus trabalhos destacam-se a preparação da seleção brasileira de vela, de ciclismo, de remo, além de possuir em sua carreira participação na preparação de atletas para as olimpíadas e paraolimpíadas.

Ricardo Brandt tem Graduação em Educação Física, Especialização em Fisiologia e Prescrição de Atividade Física à Saúde, Mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e doutorado em Ciências do Movimento Humano na linha de Desempenho do Esporte (UDESC). Ricardo é professor efetivo Adjunto A da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE- campus – Marechal Cândido Rondon no curso de Educação Física / Bacharelado, pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte – LAPE (CEFID/UDESC), participante no grupo de pesquisa em Pedagogia do Esporte (CCHEL-UNIOESTE), líder do Núcleo de Estudos em Psicologia do esporte, possui experiência na licenciatura (Colégio de Aplicação-UFSC) e bacharelado (treinamento físico e mental) com atletas de futsal, velejadores, remadores, corredores de rua e triatletas, além da docência no ensino superior e pós-graduação.

 

Com Copagril 

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