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Esportes Vitória sofrida

Grêmio sofre, vira “com emoção” e se vê aliviado na sexta final seguida do Gauchão

Tricolor apresenta novamente problema nas finalizações e consegue classificação nos pênaltis em busca do hexa

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(Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

O Grêmio está na sexta final consecutiva do Campeonato Gaúcho, mas a classificação veio com muita emoção. Com muitos desfalques, a equipe voltou a desperdiçar chances na vitória por 2 a 1 sobre o Ypiranga, mas buscou a solução na bola aérea com jogadas semelhantes para virar o jogo. Nos pênaltis, Adriel brilhou e garantiu o alívio da torcida, jogadores e dirigentes gremistas.

A tarde começou com surpresas na Arena. Renato optou por Galdino no ataque, já que Cristaldo não tinha condições de atuar desde o início. Com um cenário desfavorável, ficou ainda pior ao sair atrás do placar, aos sete minutos do segundo tempo, em chute de Mossoró de fora da área.

Com a desvantagem no placar, o Grêmio precisava vencer por dois gols ou mais para avançar à final nos 90 minutos. O empate classificava o Ypiranga. A melhor campanha do Gauchão correu risco sério de não estar na decisão.

Até então, o filme estava, de certa forma, parecido com o jogo de ida, em Erechim. Pois, mais uma vez, a equipe empilhou chances de gols. Quando não chutou para fora, parou no goleiro Caíque, destaque da tarde. No total, foram 26 finalizações, sendo oito de Suárez, mas o uruguaio não balançou a rede.

“Meu time jogou e jogou muito. Não à toa criamos 26 situações de gols. O que a gente tem que corrigir é que estamos errando muitos gols, pecamos, inclusive, lá em Erechim”, disse o treinador gremista.

Se pelo chão não deu, o Grêmio encontrou a solução no alto para encher a noite dos gremistas de emoção. Na base da insistência, Thaciano aproveitou o cruzamento de Bitello, empatou de cabeça e reacendeu a torcida, que voltou a empurrar a equipe. A origem do gol foi uma cobrança curta de escanteio.

O Tricolor seguiu perdendo oportunidades e Suárez parou em Caíque. Mas, de novo no escanteio curto, Reinaldo faz o cruzamento na área e Bruno Alves sobre mais que todo mundo para virar a partida na Arena.

Com o 2 a 1 no placar, a primeira vaga na final do Gauchão foi decidida nas penalidades. Foram 14 cobranças no total e coube a Adriel, em sua oitava partida em 2023, salvar o Tricolor pegando dois pênaltis, além da batida na trave de Gedeílson.

Das mãos do goleiro, veio o alívio não só da torcida, mas também dos jogadores e, principalmente, dos dirigentes. Após a classificação, quando os atletas ainda estavam no gramado, funcionários e diretores davam socos nas portas em tom de desabafo, aliviados por avançarem para a final.

O “abraço coletivo” em Thiago Santos

Um dos personagens do sábado foi o volante do Grêmio. Durante a semana, a expectativa era que Thiago Santos iniciasse a partida entre os titulares. O camisa 5 entrou no intervalo do jogo no lugar de Galdino.

Primeiro, quando pisou no gramado, recebeu mais aplausos que vaias. Mas esse clima veio por água abaixou quando Thiago dá um passe apertado para Bruno Alves. O zagueiro errou ao tentar adiantar a bola e William Barbio roubou e entregou para Mossoró abrir o placar.

Desde o então, cada vez que o volante tocava na bola, o som que ecoava na Arena era de vaia direcionada ao jogador. Quando a partida já estava empatada e o Tricolor corria contra o tempo em busca da vitória, Renato colocou Cristaldo e sacou Thiago Santos. O camisa 5 ficou apenas 23 minutos em campo.

Depois da partida, Renato reprovou as vaias para o atleta e afirmou que o grupo inteiro o acolheu. A versão foi reforçada pelo vice-presidente de futebol, Paulo Caleffi. Segundo o dirigente, o jogador estava emocionado no vestiário e foi abraçado pelos companheiros.

Agora, o Tricolor aguarda a definição do seu adversário na final do Gauchão. No próximo sábado, dia 1, começa a decidir o estadual, em busca do sexto título consecutivo. Independente de quem se classificar, o Grêmio faz o segundo jogo em casa.

Com Globo Esporte

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