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Hoje é o Dia Mundial do Fusca, o queridinho dos rondonenses

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Rondonense Tiago Antonio Comin é apaixonado por Fuscas de modelos mais antigos (Foto: arquivo pessoal)

Se você for uma pessoa minimamente atenta, percebeu durante seu deslocamento de hoje que havia (ou haverá, se ainda não saiu de casa) mais Fuscas que o normal na rua. Se der sorte (ou azar, porque também existem aqueles que não gostam do modelo) vai até “esbarrar” com uma fusqueata por aí. É que hoje, 22 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Fusca, e muitos proprietários do modelo, até aqueles que não o têm como carro principal, o levam para dar uma voltinha.

A data escolhida para homenagear o carro do século 20 tem um grande significado. O primeiro protótipo do veículo teve sua construção aprovada em 22 de junho de 1934, e hoje, completando 84 anos de história, o fusca continua na memória afetiva de muitos brasileiros e é o xodó de pessoas do mundo inteiro.

Tema de piadas, brincadeiras e paixões, o Fusquinha foi um dos carros mais populares do século 20. Em Hollywood, por exemplo, foi personagem principal em filmes da franquia “Herbie”.

Popular pela sua praticidade, fácil manutenção e preço baixo, o modelo Fusca foi o primeiro veículo fabricado pela Volkswagen e conquistou o posto de carro mais vendido do mundo em 1972, sendo fabricado por 65 anos pela montadora alemã. Ao final de sua longa trajetória, o Fusca chegou à marca das 21.529.464 unidades vendidas, sendo chamado de Carocha (Portugal), Käfer (Alemanha), Beetle (Estados Unidos) e o sagrado e amado Fusca nas terras brasileiras.

Atualmente, o icônico Volkswagen Fusca continua sendo um dos carros mais procurados para compra on-line, mesmo não sendo fabricado desde 1986. Depois disso, no entanto, o automóvel voltou em uma “edição especial” e limitada entre 1993 e 1996.

Mas, o que explica essa fascinação pelo veículo e que faz ele ser hoje o “queridinho dos brasileiros”?

Para o rondonense Tiago Antonio Comin, de 23 anos, a resposta é simples: “o Fusca é um carro diferente”. “Ele (Fusca) é para quem gosta e tem personalidade. Se perguntar para qualquer pessoa que tenha um Fusca do porquê ela gosta geralmente a resposta vai ser a mesma”, declara.

E isso acontece porque, segundo Tiago, você se apaixona desde o primeiro olhar e pega afinidade com o Fusca. “Você está ligado com o carro”, afirma.

E o rondonense tem propriedade para falar. Ele conta que sua admiração pelo automóvel começou em 2012, quando tinha apenas 17 anos. Neste mesmo ano ele foi presenteado pelo pai com o seu primeiro Fusca, ano 1977. “Ganhei para ir reformando até fazer 18 anos e terminar a carteira, que seria no ano de 2013”, conta Tiago, que se revelou um apaixonado por modelos ainda mais clássicos e antigos. “Eu sempre estava à procura de um Fusca mais antigo, então passei para um 75 e na sequência para um 72”, comenta.

Tiago revela que sempre gostou do veículo, mas nunca imaginava ter um. “Foi logo após ganhar o primeiro que começou virar um vício”, declara.

Em maio deste ano, após ficar três anos sem o veículo, Tiago resgatou novamente seu sonho e adquiriu um Fusca ano 1969. “Todos os outros eu fui vendendo para sempre conseguir comprar um mais antigo. Somente o último que vendi por motivos financeiros e por isso fiquei um tempo sem, mas a paixão nunca acabou”, afirma o rondonense, que utiliza o carro em todas suas tarefas, desde trabalho até o lazer.

Ao contrário do que fez com os demais, Tiago não pretende trocar o atual Fusca. “Estou bem contente com este”, garante.

 

Leia a matéria completa na edição impressa desta sexta-feira (22) do Jornal O Presente

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