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Implantação de lojas francas não anima investidores de Guaíra e Foz
Com a legislação totalmente aprovada, apenas alguns ajustes pleiteados por gestores e a parte burocrática finalizada, as lojas francas já poderiam estar em processo de implantação nas cidades de Guaíra e Foz do Iguaçu, mas, na prática, pode-se dizer que o projeto está em stand by, ao menos entre os investidores.
A falta de interesse e a cautela dos empresários têm feito com que o projeto estacione e caminhe a passos mais lentos do que se esperava.
Primeiro os entraves foram com a aprovação de um software da Receita Federal que deveria ter sido liberado há cerca de um ano. Os ajustes só foram concluídos em 2018, dando então a última cartada ao início de funcionamento destas estruturas.
Para a secretária de Desenvolvimento Econômico e Emprego de Guaíra, Juliana Rigolon de Matos, muitos investidores querem observar um pouco mais.
A observância deverá ocorrer a partir das lojas francas que estão prestes a entrar em funcionamento em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Foi lá que o projeto nasceu, prevendo a criação destas estruturas em 36 cidades brasileiras que ficam lado a lado com cidades de outros países.
Além de Guaíra e Foz do Iguaçu, há ainda Barracão e Santo Antônio do Sudoeste, mas nenhuma delas com funcionamento em datas precisas.
Já no Rio Grande do Sul as lojas francas devem iniciar operação entre este e o próximo mês.
O prefeito de Guaíra, Heraldo Trento, esteve em Brasília há algumas semanas e um dos encontros do gestor era pela tentativa de mudança em uma forma de tributação nos produtos, sobretudo aqueles de baixo valor.
Como o imposto é tarifado em reais, não em percentual sobre o valor que ele efetivamente tem, algo que custaria cerca de 1 dólar e meio poderia chegar ao consumidor final a 5 dólares por conta da tarifação.
Com Rádio Difusora