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Itaipu adota plano de migração para empregados lotados em Curitiba

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Fachada do edifício Parigot de Souza, em Curitiba (Foto: Romeu de Bruns)

O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Joaquim Silva e Luna, determinou a criação de um Grupo de Trabalho (DET/GB/022/19), na margem esquerda, para colocar em andamento o plano de migração das unidades organizacionais do escritório de Curitiba para Foz do Iguaçu, onde está instalada a usina.

No dia 27 deste mês, o diretor-geral brasileiro explicará como se dará o processo de migração, pessoalmente, numa conversa com os empregados lotados no Escritório de Curitiba.

Na manhã desta quinta-feira (16), por videoconferência, ele adiantou um pouco sobre esse assunto para o corpo gerencial de todas as áreas lotadas na capital. Em seguida, a secretária executiva da DG, Rosimeri Fauth Ramada Martins, detalhou como será feita essa migração.

Diretor determinou a criação de um Grupo de Trabalho para colocar em andamento o plano de migração (Foto: Nilton Rolin)

 

Só representação

Itaipu terá em Curitiba apenas um escritório representativo, a exemplo de Brasília. A migração começa em julho deste ano e deve ser concluída até 31 de janeiro de 2020. Hoje, estão lotadas cerca de 150 pessoas na capital paranaense.

O Grupo de Trabalho deverá apresentar um relatório de todo o processo ao diretor-geral brasileiro no prazo de 45 dias. A medida tem como foco a otimização de recursos, em consonância com as diretrizes de austeridade do governo federal, um compromisso assumido pelo diretor-geral brasileiro já em sua posse, em 26 de fevereiro.

Silva e Luna adotou a política do bom emprego dos recursos de Itaipu em respeito ao povo brasileiro, que paga pela energia elétrica produzida pela usina. Para cumprir a missão ampliada de Itaipu, Silva e Luna elaborou uma engenharia financeira interna, focada nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Ele mesmo foi o primeiro a dar o exemplo ao fixar residência em Foz do Iguaçu, tornando-se o primeiro diretor-geral brasileiro, na história de Itaipu, a morar na cidade onde está instalada a usina.

A partir disso, determinou que toda a Diretoria Geral Brasileira fizesse o mesmo e replicou a determinação para os demais diretores. “Na frente de combate é onde se gera energia, reduzindo-se despesas e melhorando a governança e o espírito de equipe”, afirma Silva e Luna.

Diárias e passagens passaram a ser reduzidas. Só no primeiro trimestre, a economia chegou a R$ 1 milhão. “É simbólica, mas dá um recado importante para a sociedade brasileira, de que Itaipu dá sua cota de sacrifício com o propósito firme de o País voltar a crescer”.

 

Dando o exemplo

Seguindo essa linha de raciocínio, Silva e Luna reduziu o escopo de alguns convênios e patrocínios e cancelou outros que não tinham aderência à missão de Itaipu. Os resultados orçamentários dessas medidas já podem ser vistos em projetos estruturantes com legado para a população.

“Itaipu dá sua cota de sacrifício com o propósito firme de o País voltar a crescer”, disse o diretor (Foto: Nilton Rolim)

Além de dar início à construção da segunda ponte, nos prazos do projeto, com o redirecionamento de recursos, Itaipu está investindo na ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (cerca de R$ 64 milhões) e dando início aos trabalhos impostergáveis de atualização tecnológica da usina.

“Empregar recursos públicos é uma arte que exige responsabilidade, planejamento, metas, prazos, acompanhamento e entregas”, diz o general. “Toda mudança tem impacto, mas se faz necessária”.

 

Processo de mudança humanizado

Em respeito aos impactos possíveis causados pela mudança dos empregados de Curitiba para Foz, o processo se dará de forma humanizada, levando em consideração caso a caso.

A migração poderá ser gradual, atendendo às necessidades dos empregados, condicionada à preservação dos processos e atividades, desde que resguardado o interesse empresarial. Até 31 de janeiro de 2020 o processo estará concluído.

De acordo com a DET/GB/022/19, o Grupo de Trabalho será responsável por planejar e coordenar todas as etapas e atividades necessárias à efetivação da migração das unidades organizacionais de Curitiba para Foz do Iguaçu, observado, além do bem-estar dos empregados, a necessidade de integração das diversas áreas inseridas no processo.

Para isso, serão definidos responsabilidades e prazos de execução das atividades da migração.

 

Como ficará

Com o plano de migração, a concentração do processo decisório e da execução dos processos empresariais das diversas diretorias se dará somente em Foz do Iguaçu, melhorando a governança e reforçando o espírito de equipe da empresa.

Silva e Luna: “Toda mudança tem impacto, mas se faz necessária” (Foto: Nilton Rolim)

 

Quem compõe o GT

O Grupo de Trabalho é composto por Rosimeri Fauth Ramadas Martins, coordenadora do processo; Bruno Genovezzi Motizuki (AS.GB); Daniel de Andrade Ribeiro (PE.GB), Zaqueu Cabral Pereira (SITT.GG); Ivone Ferreira Nagazamatsu (RHGR.AD); Anderson Sacomori (RHG.AD); Henrique Masson Vital (SGI.AD) e Jorge Ricardo Áureo Ferreira (AS.CD).

 

Passo a passo e transparência

Durante o processo, o GT dará todas as informações aos empregados lotados em Curitiba, fazendo as interações necessárias para tirar todas as dúvidas.

Também ficará a cargo do Grupo de Trabalho a elaboração de um relatório de como se dará a aplicação do Plano de Migração.

Com o plano, também serão racionalizadas as atividades que, com a migração, possam resultar em sombreamento e duplicidade. O objetivo é otimizar as estruturas, os processos e as equipes.

 

Transferência

Os empregados atualmente lotados em Curitiba e suas respectivas atividades deverão ser realocados em Foz do Iguaçu, preferencialmente pela diretoria de origem.

Já a transferência de pessoal entre áreas, quando necessária, será facilitada, em proveito do interesse empresarial e profissional, considerando-se a formação e as competências dos empregados.

 

PPDV

Os casos dos empregados que já estão prestes a se aposentar, por meio do Programa Permanente de Desligamento Voluntário (PPDV), serão analisados individualmente pelo GT.

 

Com JIE Itaipu Binacional 

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