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Judiciário usou auxílio-moradia como “toma-lá-dá-cá”, critica Rubens Bueno

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Rubens Bueno é relator do projeto que regulamenta o teto salarial do serviço público (Foto: Divulgação)

O deputado federal Rubens Bueno criticou na terça-feira (18) a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que retoma o pagamento de auxílio moradia de até R$ 4,3 mil para os integrantes do Judiciário. Na avaliação do parlamentar, os magistrados e integrantes do Ministério Público acenaram com o fim do benefício para conseguir a aprovação do aumento de seus salários de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil e, agora, com o reajuste sancionado, retomam o pagamento do auxílio.

“É evidente que foi um toma-lá-dá-cá. Ficaram desde 2014, por meio de uma liminar do ministro Luiz Fux (do STF), recebendo o auxílio-moradia indiscriminadamente, mesmo morando e tendo imóvel na cidade onde trabalhavam. Agora, com a decisão do ministro de derrubar a liminar e cancelar os pagamentos, deram um jeito de retomar o privilégio. De 2014 para cá isso gerou um custo de quase R$ 5 bilhões para os cofres públicos. Quem vai devolver essa montanha de dinheiro?”, indagou o parlamentar, que é relator do projeto que regulamenta o teto salarial do serviço público.

Para Rubens Bueno, os membros do Judiciário passam para a população a sensação de que “só pensam no seu umbigo e não estão nem um pouquinho preocupados com os 13 milhões de trabalhadores desempregados”.

“A sociedade cobra pelo fim dos privilégios e os integrantes do Judiciário fazem justamente o contrário na última reunião do ano do CNJ. É lamentável que não enxerguem a situação do país e a necessidade de cortar gastos. É certo que agora colocaram algumas condições para o pagamento, mas a maioria do trabalhador brasileiro, que não recebe esse auxílio, continua considerando um absurdo”, reforçou.

 

Com assessoria

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