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No Paraguai, cinco a cada dez pacientes de UTI Covid morrem

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(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

A metade dos pacientes de Covid-19 que entram em uma unidade de terapia intensiva (UTI) no Paraguai, morrem por alguma complicação. A afirmação é do diretor da 11° Região Sanitária (Assunção), Dr. Roque Silva, dizendo ainda, que muitos morrem à espera de um leito de UTI.

Há algumas semanas, o Ministério da Saúde do Paraguai vem registrando que 50% dos pacientes graves que entram na UTI morrem. Inclusive com um aumento de óbitos.

“Hoje chegamos a 50%, ou seja, 5 de cada 10 pacientes falecem em terapia. Mas, é preciso entender que depende muito da situação em que o paciente chega na unidade de terapia intensiva, para que possa ser dado um melhor tratamento”, explicou Silva.

O diretor da Região Sanitária contou ainda, que os chefes de UTI são encarregados da difícil tarefa de designar quem será o paciente que ocupará o leito um leito, que levam em conta quatro critérios: idade, possibilidade de sobrevivência, quadro patológico e onde localidade do paciente.

O mesmo índice de mortalidade se aplica em pacientes hospitalizados em unidade de reanimação. “Dos 78 óbitos, do boletim anterior, 50% esperavam um leito. Eles estavam em uma unidade de reanimação com todos os cuidados de uma UTI”, disse.

Outro dado, é que a metade dos pacientes internados nos hospitais paraguaios possuem menos de 40 anos de idade. Segundo o diretor de saúde, essa situação coincide com a circulação da variante brasileira P1 (Manaus), que ataca os mais jovens.

Até a última segunda-feira (12), o Paraguai registrava 4.889 mortes por Covid-19.

 

Com Rádio Cultura Foz

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