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Unioeste representa Brasil em evento sustentável

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(Foto: Divulgação)

Durante 24 horas, está sendo realizado o 1º Hackathon Internacional. O evento que teve início hoje (27), percorre até amanhã. A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em parceria com universidades internacionais, reúne durante esse dia pesquisadores para criar produtos na área de sustentabilidade.

O evento que está sendo realizado na Acic Labs, discute Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, como: erradicação da pobreza, energia acessível e limpa, indústria, inovação e infraestrutura, consumo e produção responsáveis e combate às alterações climáticas. Durante esse dia, serão dez alunos de Graduação e Pós-Graduação da Unioeste explorando as áreas a serem analisadas.

Pela manhã, esteve na cerimônia de abertura, o reitor da Unioeste, professor Alexandre Webber, que enalteceu a importância do evento para a Instituição, a ligação com outros países e a universidade como instrumento ativo no desenvolvimento sustentável.  

A Unioeste representa o Brasil neste evento, e as outras instituições são a TARUC, da Malásia, GTUC do país Gana e a Coventry University, do Reino Unido. O coordenador do Núcleo de Inovações Tecnológicas – NIT, professor Reginaldo Ferreira, vê esse momento como uma oportunidade, o ensejo para compartilharem conhecimentos. “nossos alunos têm o privilégio de, não só entender um pouco mais de conhecimento específico em suas áreas, mas de também um conhecimento cultural, criar vínculos, amizades e possibilidades de mobilidade com outros países e outras universidades”, declara. 

Thomas Oehninger Ramos, assessor de Difusão Tecnológica do NIT enaltece a multiculturalidade, a capacidade desse evento internacional em permitir conhecer os outros países. “É o primeiro Hackathon Internacional no Oeste do Paraná, e está sendo uma experiência fantástica. O contato com outras universidades, intercâmbio, propor soluções juntos, poder ver que os problemas dos ODS as vezes não são só no Brasil, mas em outros países também. Pensamos mais em mundo e em como trazer soluções dos mundos juntos, compartilhar experiências, isso é muito enriquecedor, não ficamos limitados”.

Os principais objetivos deste Hackaton é apresentar aos participantes os principais desafios da vida real enfrentados pelas economias globais do Sul e como eles podem ser mitigados. O projeto também visa demonstrar o valor de abordagens interdisciplinares e interculturais para os desafios globais, reunindo participantes de todo o mundo. A professora da Unioeste, Dra. Irene Carniatto, coordenadora do Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Proteção e Desastres – CEPED, durante o Hackathon está no Reino Unido, acompanhando de lá essas soluções a serem desenvolvidas.

Nesse momento de inovação atrelada à sustentabilidade, na organização do Hackathon também está presente o Cleyton Silva. Ele é executivo da Acic Labs, e percebe uma oportunidade de avanço dentro do espaço. “Esse está sendo para nós um momento de grande repercussão, não só dentro da casa, mas dentro do ecossistema, porque a Acic Labs tem esse papel: além de ser uma aceleradora de projetos de inovação, também atua conectado com todos que também pensam em inovação. Então, essa ação vem de encontro com aquilo com o que o Acic Labs defende, que é a inovação em si, os projetos só acontecem quando todo ecossistema, entidades, interligados, trabalham juntos e promovem para isso acontecer. Para nós isso está sendo fantástico, essa parceria faz a gente perceber que estamos cumprindo nossa missão dentro da casa”, conclui.

Isso é ressaltado pelo professor Reginaldo, que vê como parte da construção desse Hackathon, a ligação e auxílio empresarial como uma via de mão dupla. “Fazer o evento na Acic Labs é um diferencial, mostra que a universidade tem a possibilidade de fazer que seus conhecimentos cheguem à comunidade empresarial. Esse evento tem o objetivo de criar produtos na área de sustentabilidade e as empresas como um todo entendem que isso é um diferencial para elas, precisamos nos preocupar em fazer e vender. Mas também, tem uma preocupação muito grande quando a gente faz e vende sobra uma embalagem, resíduo, e o que fazer com aquilo ali? Hoje é uma preocupação do mundo saber que precisamos produzir, mas a gente também tem que ter a preocupação de saber como esse produto não vai atrapalhar gerações futuras, o evento tem o objetivo de fazer pensar mais em como fazer de forma sustentável”.

Para a Unioeste, é um momento ímpar onde os alunos conseguem se expressar e perceber que os conhecimentos são mais ou menos os mesmos com os de alunos de outros países, criando assim vínculos maiores entre estudantes, e a Universidade fazendo seu papel abrindo-se para o mundo.

 

Com assessoria 

 

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