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Marechal Economia rondonense

“13º terá impacto positivo no comércio”, afirma presidente do Sindicomar

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Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Marechal Rondon e Região, Ademar Bayer: “Quando tem valor alto girando no município, o progresso acontece naturalmente, então é muito importante esse dinheiro extra” (Foto: O Presente)

 

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Marechal Cândido Rondon e Região (Sindicomar), Ademar Bayer, a projeção de R$ 54 milhões pelo 13° salário na economia rondonense tem por base os dados divulgados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), sendo que a Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio PR) pediu que o ajuste salarial do ano fosse utilizado como base para o cálculo, ou seja, um aumento de 3%.

Para o líder sindical, R$ 54 milhões injetados na economia rondonense é um valor muito significativo e que vai impactar positivamente no comércio local. “Pelo que se percebe, as empresas do município e da microrregião, como Entre Rios do Oeste, Quatro Pontes, Mercedes e Pato Bragado, não possuem empresas ‘quebradas’, que não consigam pagar o 13° salário, e isso sem dúvida vai alavancar o comércio”, enfatiza.

Os valores, na visão de Bayer, são importantes para o desenvolvimento destes municípios. “Quando tem valor alto girando no município, o progresso acontece naturalmente, então é muito importante esse dinheiro extra”, afirma, acrescentando que não apenas o comércio é beneficiado, como também a indústria. “A indústria produz e o comércio negocia. Se um vai mal, o outro também vai, é uma reação em cadeia”.

Com o valor projetado para os municípios vizinhos, Bayer considera um volume grande de dinheiro e que trará mais possibilidade de vendas. “Inclusive para Marechal Rondon, tendo em vista que pessoas da microrregião vêm comprar aqui. Ou seja, apesar de parte do dinheiro ser levado para fora do município, outra parte também acaba vindo de fora para cá, como forma de compensação”, avalia.

 

Comércio equilibrado

O presidente do Sindicomar também diz que apesar do momento de recessão econômica atravessada em nível nacional, o comércio local está equilibrado. “Não está sobrando dinheiro, mas também não estamos endividados como já aconteceu em anos anteriores”, observa.

Além disso, ele declara que a definição política nacional aparentemente deu um ânimo maior para as pessoas. “Há cinco ou seis meses, se andasse pela cidade se via muitas placas de ‘vende’ e ‘aluga-se’, e hoje isso diminuiu muito, resultado das eleições, que mostraram que há esperança muito grande de que mudanças vão acontecer”, opina.

Apesar dessas perspectivas políticas, ele ressalta que ainda há a incerteza de um futuro melhor, com estabilidade na economia, então o consumidor quem tem dinheiro não vai sair gastando, com temor de faltar no amanhã, além da possibilidade de contrair novas dívidas e parcelas de financiamentos. “Por conta disso, a maioria das pessoas que têm alguma dívida irão aproveitar o 13º salário para quitá-las, e quem não tem vai injetar no mercado comprando novos produtos”, analisa.

Bayer também lembra que mesmo com a crise nacional, Marechal Rondon e os municípios da microrregião não obtiveram grandes taxas de desempregos como ocorreu nos grandes centros e, considerando os dados estatísticos, o ano foi positivo. “Nós tivemos um equilíbrio na economia, principalmente em função da nossa região ser predominantemente agrícola. A indústria não é tão forte, então dependemos basicamente do comércio e agricultura, e um depende do outro”, declara.

Ele comenta que a perspectiva é de crescimento na economia, um momento de recuperação diante da recessão econômica vivida pelo país. “Agora no fim de ano há um aumento de contratações extras para atender o comércio e sempre acontece de os bons profissionais serem absorvidos pelo mercado. E com essa nova linha que foi colocada pelo novo governo federal, há possibilidade de maior permanência de pessoas no comércio. Para quem está desempregado é uma esperança de conseguir algo melhor e se manter no mercado de trabalho”, enaltece.

 

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