Fale com a gente

Marechal Destaque nacional

Acadêmicos da Unioeste que faturaram 3º lugar na Olimpíada Brasileira de Zootecnia esperam que conquista sirva de inspiração a outros estudantes

Publicado

em

Academicos Diego Rodrigues de Carvalho, Gabriele Freitag Tischer, Byanka Krein, Tânia Köhler e Ikaro Ribeiro durante visita ao Jornal O Presente, na quinta-feira (12) (Foto: Daniel Felício/OP)

A equipe Zooeste, formada por acadêmicos do curso de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), conquistou o 3º lugar na 2ª edição da Olimpíada Brasileira de Zootecnia (OBZ). A premiação ocorrerá durante o Congresso Brasileiro de Zootecnia (Zootec), que vai acontecer na cidade de Manaus, de 24 a 27 de maio.

A competição nacional é uma iniciativa da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ) e visa testar conhecimentos dos estudantes de Zootecnia de todo o país. Além das medalhas, os acadêmicos serão credenciados para participar do London International Youth Science Forum, programado para ocorrer em julho de 2023, na Inglaterra.

Para a coordenadora do curso de Zootecnia da Unioeste, Patrícia Barcellos Costa, o resultado não poderia ter vindo em melhor momento. Isso porque hoje (13) é comemorado o Dia do Zootecnista. “Foi uma surpresa positiva para todos nós e que nos dá muito orgulho. Fomos a única instituição do Paraná que conquistou uma classificação”, evidencia. “Vínhamos de um ensino remoto devido ao período pandêmico e havia preocupação com o aproveitamento dos alunos, mas a resposta veio em nível nacional. Nossos acadêmicos têm potencial e esta posição de destaque mostra que estamos preparando nossos discentes não somente para o cenário da região Sul, mas também de todo o Brasil”, enaltece.

 

Renome nacional

Os universitários competiram tanto individualmente quanto em equipe. As provas tiveram início em março e, desde então, foram três fases: local, regional e nacional. “Foram convocadas 13 equipes em todo o Brasil e nós conseguimos levar o nome da nossa universidade para a fase nacional”, ressalta a professora Cinthia Eyng, que orientou os acadêmicos.

Após a conquista, o esforço agora é para viabilizar a ida dos alunos às terras manauaras. “Tudo tem que ser feito de forma muito rápida. O resultado saiu na quarta-feira (12) e temos que viabilizar a participação no congresso que acontece já no fim de maio”, relata.

O tempo para o evento em Manaus é curto, mas a participação no fórum na Inglaterra é mais espaçado. “Temos um ano para organizar os recursos para a participação deles”, celebra Cinthia.

 

Trabalho em equipe

A equipe foi formada pelos acadêmicos Diego Rodrigues de Carvalho (2º ano), Ikaro Aparecido Ribeiro (3º ano), Byanka Lethícia Krein (4º ano), Gabriele Luiza Freitag Tischer (5º ano) e Tânia Luiza Köhler (5º ano). Eles são bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e participam de grupos de pesquisa da Unioeste, sob a orientação da professora Cinthia Eyng, com o apoio da coordenadora do curso, a professora Patrícia Barcellos Costa.

O trabalho em equipe foi importante, inclusive para o crescimento pessoal, avalia Tânia. “Só poderíamos dar uma resposta, então era necessário discutirmos e chegarmos em um consenso para marcar a resposta”, comenta. “Além disso, é uma forma de aprender a justificar as nossas escolhas, de defender uma alternativa. Uma forma de trabalhar em equipe que serve tanto para a nossa vida profissional quanto pessoal”, amplia.

Conforme Byanka, ela e os colegas levaram tudo de forma natural. “Não pedimos ajuda aos professores. Foi todo o nosso conhecimento adquirido na graduação, com conteúdos mais frescos na memória e alguns que a gente ficou feliz em saber que lembrava. Foi gratificante”, expõe.

 

Exemplos de inspiração

Para Ykaro, a conquista deve ser vista como uma inspiração para os outros acadêmicos. “É um momento de revisar mais, querer mais, acreditar mais. É algo que contribui para nós como indivíduos, para a universidade e também para o nosso curso. Temos que mostrar nosso potencial para que isso sirva de inspiração para os demais alunos também almejarem participar de eventos, olimpíadas e verem que também são capazes”, enfatiza.

Gabrielle compartilha da mesma opinião. “Foi uma baita surpresa. Quando essas conquistas acontecem, nós vemos que podemos tentar e sermos espelhos para os outros alunos”, frisa ela, que exalta que a medalha honra não apenas os professores da graduação, mas também todos os que contribuíram para a educação deles. “Seja do ensino infantil, fundamental ou Ensino Médio. Com certeza eles olham para nós e sentem orgulho de ter nos ensinado”, aponta.

Diego foi um dos alunos que ingressou no curso durante a pandemia. “Fiquei nervoso por ter entrado no curso ainda no modelo de ensino on-line. Duvidei se conseguiríamos, mas deu tudo certo. Tivemos a preparação feita por um corpo docente qualificado”, conclui.

 

Professoras Patrícia Barcellos Costa e Cinthia Eyng com os acadêmicos que participaram da Olimpíada, Diego Rodrigues de Carvalho, Gabriele Freitag Tischer, Byanka Krein, Tânia Köhler e Ikaro Ribeiro, durante visita ao Jornal O Presente, na quinta-feira (12) (Foto: Daniel Felício/OP)

 

 

Além das medalhas, acadêmicos serão credenciados para participar do London International Youth Science Forum, programado para julho de 2023, na Inglaterra

 

O Presente

Clique aqui e participe do nosso grupo no WhatsApp

Continue Lendo

Copyright © 2017 O Presente