Dia de Campo Milho Safrinha Copagril é adiado devido às condições climáticas

O Dia de Campo Milho Safrinha Copagril, que aconteceria nesta quinta-feira (02), teve sua realização adiada devido às condições climáticas. Segundo informações da Copagril, o evento acontecerá na Estação Experimental da cooperativa, em Marechal Cândido Rondon, no dia 10, próxima sexta-feira das 08 às 12 horas e das 13h30 às 17h30.

O evento vai apresentar aos produtores novidades em tecnologia, informação e conhecimento. Cerca de 30 híbridos de milho estarão à disposição dos visitantes, além de máquinas agrícolas e pastagens de inverno.

De acordo com o coordenador do Dia de Campo, Enoir José Primon, depois de um período tão difícil por conta da pandemia, a sensação de retomada com um evento presencial é de alívio e ansiedade. “É a oportunidade de estarmos lado a lado, corpo a corpo, presencialmente junto ao produtor, compartilhando o que há de tecnologias mais avançadas no mercado agropecuário”, comemora.

Durante o Dia de Campo será disponibilizada para a agricultura de precisão o programa ProSolo Copagril, que consiste em um mapeamento detalhado da fertilidade do solo da propriedade do produtor.

Agricultura 5.0

 

 

 

Uma das inovações mais aguardadas pelos visitantes refere-se à agricultura 5.0, a mais recente geração de modelos de produção agrícola, promovendo a quinta revolução do setor. A tecnologia é baseada no uso de big data e inteligência artificial para atingir alta precisão e performance, elevando os ganhos em produtividade, lucratividade e sustentabilidade.

 

“O produtor poderá obter informações da aplicabilidade na sua propriedade e as tomadas de decisões tendo o auxílio desta inteligência artificial, na qual por meio de relatórios semanais ele recebe um mapeamento da presença ou não de pragas, doenças e plantas daninhas em sua lavoura”, explica Primon.

Enfezamento do milho

A cigarrinha do milho vem aterrorizando os produtores do Oeste desde 2019. Por isso, o evento vai expor os híbridos que melhor se adaptam na região e os que possuem maior tolerância ao complexo do enfezamento.

“Estamos diante de uma praga que vem nos preocupando nos últimos três anos. Ela é o vetor do complexo de enfezamento e afeta diretamente a produção do milho, uma matéria-prima de muita importância para o produtor, por ser uma atividade de renda”, salienta o coordenador do Dia de Campo. “Afeta ainda o setor de derivados do milho, em especial as rações, na qual o milho é uma das matérias-primas com mais demanda”, acrescenta.

Outra preocupação, segundo ele, é referente ao manejo da cigarrinha do milho, “que ainda demanda estudos para consolidar o ponto de equilíbrio, momento e defensivos para seu controle”, comenta.

Primon acredita que, em breve, as pesquisas realizadas por técnicos da Embrapa e demais entidades ajudarão a definir o manejo mais adequado para a minimização da cigarrinha. “Logo saberemos lidar com elas, como já sabemos lidar com percevejos, lagartas e demais pragas que temos definidas as orientações de manejo”, enfatiza.

Com assessoria
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