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Marechal Boletim médico

Hospital Rondon emite nota de esclarecimento sobre morte de criança por meningite

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Foto: Divulgação

 

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital Marechal Cândido Rondon, de Marechal Cândido Rondon, emitiu nesta quinta-feira (02) uma nota de esclarecimento a respeito da morte de uma criança de um ano e oito meses ocorrida na madrugada de quarta-feira (1º). Confira:

 

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital Marechal Cândido Rondon, vem por meio deste informar que o quadro de meningite que levou a óbito criança de 1 ano e oito meses foi de origem bacteriana. No líquor da referida paciente houve presença de diplococos gram positivos lanceolados – meningite pneumocócica.

As meningites são processos inflamatórios das membranas que recobrem o cérebro. Tais processos inflamatórios podem ser causados por dezenas de diferentes gêneros bacterianos, bem como fungos e vírus.

Quando meningites bacterianas são causadas pelos agentes Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis, há necessidade de utilização de profilaxia medicamentosa para contactantes íntimos. No caso de meningites pneumocócicas, não há indicação de tal profilaxia. Relativo a cuidados necessários aos contactantes íntimos de pessoas que desenvolveram meningite bacteriana, independente de agente etiológico, é fundamental que sejam cuidados sinais e sintomas que podem ser atribuídos a tal condição clínica: febre, fraqueza, dor de cabeça, choro, vômitos e alterações no comportamento típico da criança. Em crianças maiores e adultos: febre, dor de cabeça, alterações de nível de consciência, vômitos, rigidez de nuca.

Ressaltamos que os cuidados necessários em ambientes de aglomeração são: manter o ambiente bem arejado, realizar higienização de mãos, cuidados com secreções de orofaringe (de extrema relevância em casos de meningites por Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis), atentar para sinais que podem ser indicativos de meningites e realizar vacinação conforme calendário vacinal.

Embora nenhuma vacina seja 100% eficaz, a vacinação conforme calendário vacinal é a melhor forma de evitar tais quadros.

 

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