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Marechal Grupo de Apoio Elis Regina

“O grupo é amor, é companheirismo”, enaltece rondonense

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(Foto: Divulgação)

Marcia Tatiane Lutz, de 37 anos, participa do Grupo de Apoio Elis Regina desde seu primeiro encontro, ocorrido no dia 27 de outubro de 2014, em Marechal Cândido Rondon. “Elis tinha contato com muitas mulheres que já tinham passado pelo tratamento ou que estavam passando por ele. Foi uma grande mobilização, ligando para mulheres, mandando mensagens e divulgando o encontro nas redes sociais”, rememora, contando que a ideia foi tão bem aceita que no primeiro encontro 16 mulheres participaram: “Como uma lembrança, as participantes desse primeiro dia receberam uma lixa de unha e um esmalte”.

A partir daí, a rondonense se orgulha em dizer que o grupo só aumentou. “É uma coisa que veio a somar. A cada vez que falávamos sobre o grupo mais mulheres queriam participar. Muitas vezes a mulher, quando descobre que está com câncer, não sabe por onde começar ou a quem procurar. Por meio do grupo, sabemos de pessoas que já passaram por essa situação e podemos nos espelhar, e isso se torna mais fácil”, afirma.

 

TROCA DE EXPERIÊNCIAS

Algumas mulheres, ao descobrirem a doença, acabam entrando em depressão, haja vista que o olhar pende sempre para o lado ruim. De acordo com Marcia, o grupo de apoio fortalece as mulheres em suas lutas diárias. “Estamos ali para conversar e abraçar sempre. Mesmo hoje com a pandemia a interação continua no grupo de WhatsApp e compartilhamos como estamos vivendo, sabemos como andam os tratamentos e acompanhamos umas às outras”, ressalta.

Mais do que suporte emocional, a rondonense destaca que o Grupo de Apoio Elis Regina oferta uma vasta troca de experiência e contribui na prática para a mulher que passa por um tratamento contra o câncer. “Conseguimos contato de hospitais, médicos que nos ajudaram e falamos sobre os serviços disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde)”, exemplifica.

 

MOMENTOS MARCANTES

Ao longo desses mais de seis anos de existência, Marcia conta que as mulheres do grupo de apoio constroem uma jornada juntas e não são poucos os momentos de emoção durante os encontros. “Cada uma compartilha o que está passando e é sempre um aprendizado. Lembro particularmente do dia em que a Martha Bauermann (em memória) nos contou a sua história. Ela estava curada do câncer de mama há anos e nos contou que recentemente havia descoberto uma recidiva. Foi um encontro muito emocionante. Logo depois, ela foi ficando cada vez mais fraca e acabamos perdendo a Martha”, relembra, emocionada.

Marcia Lutz era amiga íntima da idealizadora do grupo de apoio, a Elis Regina: “A Elis tinha contato com muitas mulheres que já tinham passado pelo tratamento ou que estavam passando por ele” (Foto: Divulgação)

 

COMPANHEIRISMO

Marcia conta que aquelas que desejam participar do grupo de apoio não devem se intimidar. “Basta nos procurar. O grupo é amor, é companheirismo e uma sempre ajuda a outra. Nós nos damos muito bem e isso nos dá confiança no tratamento”, considera.

 

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