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Marechal R$ 18 milhões

Obras de duplicação da BR-163 podem ser paralisadas; continuidade dos trabalhos depende de suplementação orçamentária

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Trecho entre Toledo, Quatro Pontes e Marechal Rondon totaliza 38 quilômetros e 900 metros de rodovia (Foto: Sandro Mesquita/OP)

A notícia de que os recursos empenhados neste ano para as obras de duplicação da BR-163 teriam se esgotado no mês de outubro deixou a comunidade regional apreensiva.

A Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) confirmou a falta de recursos e que as obras poderiam ser paralisadas a qualquer momento.

Se confirmada esta possibilidade, a paralisação afetaria as duas frentes de trabalho na BR-163: nos trechos entre Cascavel e Marmelândia, no município de Realeza, e de Toledo a Marechal Cândido Rondon.

Os 74 quilômetros do trecho que liga o Oeste ao Sudoeste do Estado estão orçados em R$ 579 milhões e do projeto total foram liberados 30 quilômetros e gastos até agora pouco mais de R$ 481 milhões.

O outro trecho de duplicação está localizado entre os municípios de Toledo, Quatro Pontes e Marechal Rondon, totalizando 38 quilômetros e 900 metros de rodovia.

O valor orçado é de R$ 306,5 milhões e o montante acumulado medido até o último mês de setembro foi de pouco mais de R$ 206 milhões, com 27 quilômetros liberados aos usuários.

De acordo com o deputado federal José Carlos Schiavinato, que manteve contato com a direção-geral do Dnit, “há uma luz ao fim do túnel” para que as obras tenham continuidade, ao menos, até o final deste ano. “Falamos com o superintendente do Dnit, General Santos Filho. Há um PL (projeto de lei) no Congresso Nacional, que deve ser votado nesta semana ou na semana que vem, se o processo eleitoral não atrapalhar. Esse PL garante recursos na ordem de R$ 18 milhões para cada um dos trechos. Com esse valor, as obras seguem normalmente até o final do ano, aguardando logicamente a liberação do novo orçamento de 2021 para dar continuidade ao empreendimento”, expõe.

Schiavinato destaca que a não paralisação das obras depende da aprovação dessa suplementação orçamentária. “A votação deva acontecer no máximo depois do fim do processo eleitoral. Acredito que a empresa possa reduzir sua capacidade de ação, mas não tem necessidade de parar, porque os recursos com certeza serão aprovados e estarão disponíveis para investimento”, considera.

 

Com Rádio Difusora

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