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Marechal Movimento democrático

Presidente do PSL em Marechal Rondon diz que ato pró-Bolsonaro é suprapartidário

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Presidente do PSL em Marechal Rondon, Paulo Nogueira: "Qualquer manifestação, desde que seja democraticamente realizada e dentro da ordem pública, respeitando as pessoas, tem o nosso apoio" (Foto: Divulgação/Facebook)

 

O presidente do PSL em Marechal Cândido Rondon, Paulo Nogueira, ressalta que a decisão de organizar os movimentos surgiu do povo e não de partidos políticos. Para ele, o ato deste domingo (26) é suprapartidário e conta com o apoio do PSL. “Qualquer manifestação, desde que seja democraticamente realizada e dentro da ordem pública, respeitando as pessoas, tem o nosso apoio”, enfatiza.

O movimento será realizado às 15 horas na Rotatória da Bandeira, cruzamento das avenidas Rio Grande do Sul e Maripá. Acerca da manifestação deste domingo, Nogueira diz que vai participar como cidadão e não como partido. “A organização dessa manifestação não está veiculada a nenhum partido político. Todos que queiram apoiar podem comparecer”, declara.

Como presidente do PSL, ele reforça que o foco da manifestação é apoiar Jair Bolsonaro e pedir agilidade nas reformas que são necessárias, junto do apoio de deputados e senadores. “Na minha opinião, a única coisa que deve ocorrer em função das manifestações é a agilidade das tramitações de muitas propostas e projetos que estão nesse momento andando muito devagar ou que nem andaram ainda”, pontua.

Nesta semana, o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), disse não ver sentido nas manifestações convocadas para este domingo em apoio ao presidente da República. Por outro lado, Nogueira ressalta que em outros lugares muitas lideranças do próprio PSL estão vendo com bons olhos esse apoio popular. “Que também reforça o apoio tido nas urnas. Eu também entendo assim. Qualquer manifestação, desde que tenha um motivo justo, seja coerente dentro do espírito democrático, é bem-vinda a qualquer momento”, destaca.

Para ele, os atos não irão acirrar os ânimos no Congresso. “Acredito que no momento as pessoas estão indo para as ruas pedir para que seja agilizado algum procedimento e andamento de alguma proposta. Acredito também que os deputados vão atender os anseios desses pedidos, ver que são reivindicações justas que vão agilizar a tramitação e colocar isso em pauta de forma mais rápida. Acho que a resposta deles vai ser positiva em função dessa manifestação. Não tem porque ser ao contrário”, menciona.

Se na semana passada as pautas que despontavam para as manifestações eram as de fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), agora o foco tende a ser outro. “Em nenhum momento está sendo colocado isso em pauta. Somente o apoio ao presidente e o apoio dos deputados às reformas que são necessárias. Nada além disso foi colocado nessa pauta na manifestação de domingo. Qualquer coisa que vier além disso, especialmente aqui em Marechal Rondon, está totalmente fora do contexto”, afirma Nogueira.

Segundo ele, se essa manifestação não for suficiente, os apoiadores de Bolsonaro poderão voltar às ruas em outros momentos cobrando a agilidade das reformas propostas pelo governo. “Além da manifestação, que é popular e não envolve nenhum partido em sua organização, cada partido e pessoa vão pressionar também seus deputados e senadores para que as coisas andem de uma forma mais rápida”, salienta.

Nogueira também pontua que independente da quantidade de pessoas que participarão do ato no domingo, o que interessa “é transmitir o recado que o povo está cobrando”.

 

SEM MANIFESTAÇÃO

Entidade de grande representatividade em Marechal Rondon, a Associação Comercial e Empresarial (Acimacar), através do presidente Ricardo Leites, disse não ter recebido nenhuma manifestação por parte da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) ou da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap) relacionada às manifestações. Por isso, julga inviável se posicionar a favor ou contra os atos.

 

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