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Marechal Marechal Rondon

2ª dose da vacinação contra a Covid-19 deve começar a partir de 02 de fevereiro

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(Foto: Joni Lang/OP)

O dia 20 de janeiro, quarta-feira, fez Marechal Cândido Rondon e os demais municípios do Brasil vivenciarem um momento histórico: as primeiras aplicações da vacina contra a Covid-19. Representando talvez um início do fim, o momento foi de comemoração para os envolvidos. “É um novo ciclo que se inicia a partir desse momento”, resume a secretária municipal de Saúde, Marciane Specht.

Em cerimônia realizada no auditório da prefeitura rondonense, na quarta, duas servidoras de carreira, Patricya Priesnitz Fietz e Dulce Maria Meinertz da Silva, tomaram as honras e foram as primeiras rondonenses vacinadas com a primeira dose da Coronavac.

A campanha de vacinação encabeçada pelo Ministério da Saúde aplicará o total de seis milhões de doses da vacina do laboratório chinês Sinovac. Marechal Rondon, por sua vez, recebeu 580 doses.

“O objetivo geral da vacinação é a redução da morbimortalidade causada pelo coronavírus, bem como a manutenção do funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e dos serviços essenciais”, expõe a dirigente da saúde rondonense.

 

Secretária de Saúde, Marciane Specht, com as primeiras profissionais de saúde de Marechal Rondon vacinadas: “É um novo ciclo que se inicia a partir desse momento” (Foto: O Presente)

 

GRUPOS PRIORITÁRIOS

Seguindo a classificação orientada pela Secretaria de Estado de Saúde do Paraná (Sesa), a secretária detalha que os grupos serão atendidos conforme a disponibilidade do imunizante. “Prioritariamente, são vacinados os trabalhadores da saúde, pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência, pessoas maiores de 18 anos com deficiência moradoras de residências inclusivas e indígenas vivendo em terras indígenas em conformidade com os cenários de disponibilidade da vacina”, diz, emendando que, dentre os trabalhadores de saúde, os primeiros imunizados são aqueles envolvidos na vacinação dos demais grupos.

A vacinação dos demais grupos deve acontecer conforme a disponibilidade de vacinas no Paraná. “Recebemos a informação de que o Estado pretende vacinar as demais categorias elencadas a partir de março”, compartilha ela.

Considerando a rapidez com que a vacina foi pensada, ressalta a secretária, não houve estudos referentes à coadministração de imunizantes. “Preconiza-se um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas de Covid-19 e as demais imunizações do Calendário Nacional de Vacinação”, alerta.

 

VACINAÇÃO EM MARECHAL RONDON

A partir desse plano, os trabalhos da saúde rondonense não cessaram uma vez com as 580 doses em mãos. “Ainda na quarta-feira imunizamos todos os vacinadores e aplicadores das salas de vacina de Marechal Rondon. Na sequência, iniciamos a vacinação nas três instituições de longa permanência que temos no município. Na quinta-feira (21) pela manhã aconteceram as vacinações na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Edgar Netzel, na base do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e no Hospital Cruzatti. À tarde iniciamos a vacinação no hospital privado. Gradativamente, vamos vacinar os demais trabalhadores da área de saúde”, assegura.

De acordo com Marciane, Marechal Rondon até quinta-feira, 351 pessoas já tinham sido vacinadas, restando 229 doses para serem aplicadas. “A previsão é que, no máximo, até terça-feira (26) tenhamos aplicado todas”, antecipa.

 

Primeiras servidoras da área da saúde de Marechal Rondon a serem vacinadas no município, Dulce Maria Meinertz da Silva e Patricya Priesnitz Fietz (Foto: O Presente)

 

SEGUNDA DOSE

Para que se complete o esquema vacinal, a Sinovac tem indicação de duas doses com o intervalo de duas a quatro semanas entre as aplicações. “A previsão para vir a segunda dose é a partir de 02 de fevereiro”, antecipa.

 

CENÁRIO DA COVID-19

A chefe da pasta da Saúde pondera que o cenário epidemiológico da Covid-19 deve permanecer estável até que a imunização avance. “Se mantém por alguns meses até que aqueles que pertencem às categorias de risco sejam vacinados. Assim, gradativamente, os números tendem a diminuir, em especial na taxa de ocupação de leitos em nível de 20ª Regional de Saúde, que encontra-se acima dos 80% há semanas, o que nos deixa em alerta constante até que todas as etapas sejam vencidas”, ressalta, acrescentando que tudo depende da disponibilização das vacinas.

A secretária frisa que é preciso atingir um percentual da população vacinada para uma reação ainda mais expressiva nos números do coronavírus. “À medida que as pessoas forem imunizadas, há diminuição nos atendimentos a casos graves, bem como na ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Essa demonstração se dá gradativamente, conforme rege o Plano Nacional de Imunização (PNI). Alguns especialistas afirmam que essa tendência deve ser percebida depois que 60% a 70% da população brasileira for imunizada”, cita.

Até lá, Marciane reforça para que sejam mantidos os cuidados de prevenção ao coronavírus.

 

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