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Municípios Novas concessões rodoviárias

Associações comerciais se posicionam contra pontos do projeto do governo federal

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(Foto: Divulgação)

Entidades representantes da classe empresarial e produtiva do Oeste do Paraná têm manifestado preocupação em relação ao projeto final do governo federal para o novo modelo de pedágio no Estado.

A Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic), por exemplo, aponta que a proposta avançou, mas ainda há preocupações a serem consideradas. A entidade pede revisão sobre a redução no desconto da tarifa, maiores esclarecimentos acerca do degrau tarifário e se posiciona contra a nova praça prevista para seu “quintal”, entre Toledo e Cascavel. Confira a nota na íntegra.

 

ACIMACAR

Em Marechal Cândido Rondon, o projeto também trouxe apreensão à classe empresarial. De acordo com a presidente da Associação Comercial e Empresarial do município (Acimacar), Carla Rieger, o modelo apresentado atendeu algumas das principais reivindicações feitas pelo Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), porém gera “grande apreensão sobre pontos que afetam, em especial, o agronegócio e todo o sistema produtivo do Estado”, declarou ao O Presente.

A Acimacar faz parte do POD, frisa ela, e o programa tem sido ativo, há anos, mobilizando as lideranças regionais quanto aos atuais e aos futuros contratos de pedágio, alertando para particularidades importantes, incentivando a comunidade oestina a não aceitar qualquer proposta e apresentando sugestões consideradas justas ao Oeste, celeiro do agronegócio estadual.

 

PONTOS QUESTIONADOS

Carla destaca que a partir do novo modelo, a região pode ter prejuízos, considerando que um grande parque de obras está previsto para o Oeste, permitindo, futuramente, com o degrau tarifário, que as tarifas de pedágio sofram reajustes significativos.

Ela defende a revisão do projeto e a extinção da nova praça de pedágio prevista para ser instalada entre Cascavel e Toledo. “As lideranças regionais seguem mobilizadas na tentativa de que o governo federal altere alguns pontos do projeto, sendo que um deles é a nova praça de pedágio entre Toledo e Cascavel. Defendemos que não seja instalada essa praça, mas caso não tenhamos êxito, pedimos que o governo reveja o valor estipulado, pois a rodovia está totalmente duplicada e só é necessário investimento de manutenção”, considera, emendando que o objetivo do movimento é chegar a um “preço acessível e justo para que a classe produtiva não seja novamente prejudicada pelos altos custos de logística”.

Presidente da Acimacar, Carla Rieger: “A região Oeste vai ter um grande parque de obras, devido às novas praças, fato que pode trazer prejuízo futuramente com o degrau tarifário” (Foto: Arquivo/OP)

 

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