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Municípios Nova nota

Copel esclarece que atividades realizadas no interior rondonense não têm nada a ver com demarcação de terras ou com a Funai

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Após concluídos os resgates e o monitoramento arqueológico e o IPHAN manifestar sua anuência, será possível iniciar a construção das estruturas metálicas que farão parte da futura Linha de Distribuição 138kV Vila Gaúcha (Foto: Divulgação)

Depois de estudo arqueológico realizado por uma empresa contratada pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) gerar confusão em Marechal Cândido Rondon, nesta semana, a companhia enviou nota ao O Presente, ontem (18), após contato da reportagem, explicando que o procedimento de resgate arqueológico é normal em todas as obras da Copel e que na região da linha de distribuição de alta tensão para a subestação da Vila Gaúcha foi encontrado um sítio arqueológico. A companhia informou ainda que a obra de distribuição de alta tensão no interior rondonense foi paralisada apenas onde houve a localização do sítio arqueológico, cujos materiais catalogados foram encaminhados ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Conforme a Copel, antes de iniciar qualquer construção é feito um levantamento por uma empresa especializada contratada pela companhia, a qual recolhe, cataloga todo o material encontrado e encaminha ao Iphan, que faz a avaliação do mesmo e a partir disso autoriza a Copel a fazer a intervenção no local onde foi encontrado o sítio arqueológico. “Esse tipo de situação não embarga a obra como um todo, apenas paralisa sua execução no local onde houve o achado enquanto o Iphan avalia o material”, informava a nota enviada ao O Presente.

 

NOVA NOTA

Nesta sexta-feira (18), a Copel novamente enviou uma nota sobre o assunto ao O Presente. Confira:

A Copel informa que, dentre os procedimentos legais e normativos pelos quais a construção de empreendimentos de energia precisa seguir, está a Instrução Normativa 001/15, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que prevê a execução de ações de resgate arqueológico e de monitoramento.

Em atendimento a essa obrigação legal, em 02/09/2019 a Copel firmou contrato com a empresa ECOSSIS, cuja equipe de arqueologia se encontra em campo atualmente executando ações de resgate arqueológico e de monitoramento. A atividade é necessária para a obtenção das respectivas licenças ambientais que permitem que o empreendimento possa operar de maneira legal.

Após concluídos os resgates e o monitoramento arqueológico e o IPHAN manifestar sua anuência, será possível iniciar a construção das estruturas metálicas que farão parte da futura Linha de Distribuição 138kV Vila Gaúcha Seccionamento Marechal Cândido Rondon-Santa Helena que, quando começar a operar, vai beneficiar muitos proprietários rurais.

A Copel esclarece, ainda, que a atividade que está sendo realizada em campo pela equipe da ECOSSIS não tem nenhum tipo de vínculo com ações de demarcação de terras ou com a FUNAI. Trata-se apenas da demarcação da área do sítio que será resgatado, pois o IPHAN exige que tal procedimento metodológico seja executado em campo visando, ao final, a inclusão dos resultados das atividades em forma de relatórios a serem encaminhados para o órgão emitir o parecer favorável para a liberação do trecho a ser construído.

 

O Presente

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