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Muçulmanos iniciam celebrações do Ramadã; Oeste do Paraná reúne segunda maior comunidade de língua árabe do país

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Período sagrado de 30 dias é reservado à reflexão, à solidariedade e aos sacrifícios, como não comer e não beber água durante o dia (Foto: O Presente)

 

Os muçulmanos que vivem na tríplice fronteira entre o Brasil, Paraguai e Argentina iniciaram nesta segunda-feira (6) as celebrações do Ramadã, mês sagrado para o Islamismo e o mais importante do calendário religioso.

Em Foz do Iguaçu, que reúne a segunda maior comunidade de língua árabe do país, com cerca de 20 mil representantes, as atividades na mesquita sunita começaram com a primeira das cinco orações do dia e a leitura do Alcorão, livro escrito pelo profeta Maomé.

De acordo com a tradição islâmica, este período de 30 dias é reservado à reflexão, à solidariedade e a alguns sacrifícios como o jejum total – de alimentos e de água – do nascer até o pôr do sol. Durante a noite, porém, a alimentação é restrita, sem exageros.

O fim do Ramadã – previsto este ano para 4 ou 5 de junho, conforme o calendário lunar – é comemorado com um café da manhã coletivo na mesquita.

 

Marechal Rondon

Em Marechal Cândido Rondon, a mesquita Muhammadia Jame – uma modesta sala comercial alugada – acolhe os seguidores de Allah no município.  Ela foi aberta há cerca de cinco anos para atender à comunidade islâmica local.

Há dez anos, os muçulmanos de Marechal Rondon resumiam-se a filhos dos poucos desembarcados no início da colonização. Agora, o município onde boa parte dos 50 mil habitantes tem ascendência alemã recebe imigrantes de países da África como Senegal, Gana, Serra Leoa, Gâmbia e Mali, além de Bangladesh, Paquistão, entre outras nacionalidades – que já somam cerca de 200 muçulmanos.

 

O Presente com G1

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