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Nova geração da Univel executa o mais arrojado projeto de expansão do polo universitário

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Prédio icônico em construção: sustentabilidade e “recheio” americano, chinês e alemão (Fotos: Divulgação)

 

Quando o então prefeito Tolentino designou aquela área no alto da porção Oeste para a Rio Guahyba, indústria gaúcha de tecelagem, estava imbuído da boa intenção: gerar centenas de empregos no poeirento bairro Santa Cruz, na época, constituído de precárias habitações de madeira, imóveis desvalorizados, profundas erosões e áreas ambientais invadidas.

Os gaúchos da tecelagem não vieram. Mas o catarinense sim. E o local foi ocupado pela indústria sem chaminé da educação. A primeira faculdade privada de Cascavel, Univel.

Ali, naquele descampado de uma rua conhecida como “Chaparral” – hoje Avenida Tito Muffato – o “catarina” Renato Silva e seus colegas de jornada, entre eles Valdir Buosi, Waldomiro Silva e Nilton Nicolau, literalmente acamparam.

Passados 20 anos, substituição no time do agora Centro Universitário Univel. A destemida nova geração, servindo-se da reputação obtida pelos antecessores e da sólida posição financeira da instituição, parte para o mais arrojado projeto de expansão do polo universitário de Cascavel.

Em obras físicas são mais de 15 mil metros quadrados. Além do hospital veterinário, do maior complexo poliesportivo da cidade e da fazenda escola, o campus ganha o centro tecnológico equipado com 24 laboratórios desenhados e equipados com o que há de mais sofisticado nas melhores universidades norte-americanas.

Um dos integrantes da nova geração, Lucas Silva, estudou na terceira universidade mais rica do planeta, na Pensilvânia. E de lá trouxe a formatação da nova Univel.

O prédio do centro tecnológico, em execução pelos meninos da construtora Bastian e Lora, é um ícone da sustentabilidade. Paredes de vidro, aproveitamento da luz natural e da água da chuva, o edifício vai gerar sua própria energia, através dos raios do sol nas placas fotovoltaicas.

O “recheio” dos laboratórios segue o mantra excelência/tecnologia de ponta. Os equipamentos são importados dos Estados Unidos, Alemanha e China.

Não é muito arrojo para tempos de inadimplência e profunda recessão econômica?

“Todos os nossos investimentos estão em Cascavel. Acreditamos no potencial da cidade. Temos as melhores notas do Enade, 60% de mestres e doutores, e agora teremos também uma estrutura excepcional”, diz Lucas.

E o “catarina” Renato, que deixou rastro na poeira da Chaparral, por onde anda? Possivelmente, neste minuto que você lê esta coluna, Renato faz uma caminhada na Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, de mãos dadas com dona Ódina.

“Meu pai é como aquele veterano boleiro, já fez seus gols, já ganhou o jogo e a motivação para a correria naturalmente não é mais a mesma”, disse Lucas Silva, o guri que veio da Pensilvânia, vestiu a camisa 9 do time e recebeu a braçadeira de capitão do pai.

 

Com Pitoco

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