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Produtores de tomate orgânico assessorados pelo IDR- Paraná iniciam colheita na região de Cascavel

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(Foto: Divulgação)

A primeira colheita de tomate orgânico ocorrerá a partir de dezembro de 2020 em diversas propriedades da região de Cascavel assessoradas pelo Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná). São três propriedades em Capitão Leônidas Marques, duas em Braganey e duas em Matelândia. A iniciativa contou com uma importante ação do IDR-Paraná de capacitação continuada para técnicos e produtores, cujo aprendizado na teoria é imediatamente colocado em prática a campo e os resultados apareceram imediatamente.

A partir da divulgação dos primeiros resultados o IDRParaná espera motivar outros produtores e assim aumentar o número de propriedades produzindo tomate orgânico e outros produtos a partir de 2021, conforme informa o Engenheiro Agrônomo Élcio Pavan, Coordenador Regional do IDR-Paraná de Cascavel.

“Eu e os produtores ficamos impressionados com os resultados, o que parecia impossível ficou até fácil de fazer. Tinha muita dificuldade de controlar algumas pragas do tomateiro e agora o controle ficou até simples de fazer e muito eficiente” afirma o Técnico Agropcuário do IDR-Paraná Irineu Vojssczak de Capitão Leônidas Marques.

Segundo o Produtor Nereu Antônio Ozelame da Comunidade de Alto Alegre daquele município, que aderiu ao projeto, também afirma que “entrei meio desconfiado porque tenho experiência com a cultura e achava que não conseguiria controlar as pragas com produtos alternativos, mas deu certo e hoje já estou utilizando o mesmo método de controle para toda a plantação”.

Nereu é produtor assistido pelo IDR-Paraná, já vem de longa data na produção de tomate no sistema convencional, onde produz em média 25 toneladas por safra em três estufas. Nesta safra destinou uma pequena parte para o tomate orgânico e deverá produzir cerca de 2 toneladas neste sistema. A produtividade estimada é de 8 kg por planta com um custo variável de R$ 1,20/kg e deve vender a uma média de R$ 3,50/kg, com margem bruta de R$ 2,30/kg (65%). A comercialização será feita no próprio município, entregando em supermercados.. O produtor também têm vendido através das políticas públicas (PAA – Programa de Aquisição de Alimentos e

 

PNAE

Programa Nacional de Alimentação Escolar. Está vendendo também direto ao consumidor e na residência. Segundo o produtor, pela experiência que já possui com a comercialização, não deverá ter muita dificuldade para comercializar a produção desta safra.

Segundo o Coordenador Élcio Pavan a produtividade até o momento é muito similar à produção convencional, uma vez que a qualidade do produto é muito melhor com boa sanidade de plantas e diminuição de custos no controle de pragas e com a grande vantagem da não utilização de produtos químicos convencionais que causam riscos a quem aplica, ao meio ambiente e ao consumidor.

Com assessoria

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