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Projeto incentiva produção de queijos finos e estuda criar “rota de queijos” no Oeste do Paraná no Paraná

Iniciativa reúne 18 produtores da região oeste do Paraná. Em uma propriedade, mais de 500 quilos de queijo por mês são produzidos

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(Foto: AEN)

Um projeto desenvolvido no Oeste do Paraná tem ensinado e estimulado a produção de queijos finos feitos artesanalmente. Atualmente, 18 produtores fazem parte da iniciativa. Cada um deles produz um tipo de queijo.

O potencial do projeto inspira também um estudo para a criação de uma futura rota de queijos na região.

Depois de 28 anos, a professora Cirlei Rossi trocou a sala de aula por um cantinho verde. Em Vila Nova, distrito de Toledo, ela resolveu fazer da tradição da família, um negócio.

O casarão no sítio foi aberto para visitação, onde são vendidos queijos finos.

“São todos queijos da propriedade. Nós temos cinco tipos de queijos”, conta.

Na propriedade, são feitos 500 quilos de queijo por mês.

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

Tudo começou em um laboratório de pesquisa, em um parque tecnológico de educação, em Toledo. Há três anos iniciaram as capacitações gratuitas para produtores rurais aprenderem técnicas de produção de queijos finos.

“Dentro do laboratório de queijos finos nós desenvolvemos formulações, pegamos queijos de fora do país, renomados, trazemos pra cá e aprendemos a produzir, para transferir essa tecnologia para os produtores regionais do oeste paranaense”, conta o pesquisador Kennidy de Bortoli.

“Nós começamos lá na propriedade rural com o animal, onde instruímos os produtores sobre alimentação, manejo, tratos, para que eles produzam um leite de qualidade. Então, nós entramos com a atividade do laboratório para desenvolver a agroindústria, a parte tecnológica, com o objetivo de produzir um queijo fino dentro da propriedade”, explica.

O pesquisador conta ainda que a produção de queijos finos não pesa mais no bolso do produtor.

“A diferença de um queijo fresco para um maturado é esse período de aguardo, para que ele chegue a desenvolver as características para um valor agregado superior. Estamos falando de valor de comercialização acima de R$ 95, beirando R$ 250 o quilo do queijo”, explica.

Cirlei precisou de um ano de pesquisas para fazer com que os queijos ficassem do jeito que ela queria. Também estudou o bem-estar das quase 100 vacas, que são alimentadas com feno e silagem.

O queijo produzido pela família Rossi é vendido em mercados de Toledo, Foz do Iguaçu, Maringá e Curitiba.

“Eu espero muito os sabores, porque é prazeroso receber as pessoas, criar e desenvolver um produto que você acredita, de qualidade, e ter as parcerias que nós temos hoje”, finaliza.

Com G1

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