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Usuários e trabalhadores pedem mais segurança no Terminal Rodoviário de Toledo

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Quem frequenta o local não aguenta mais a situação (Foto: Franciele Mota/Jornal do Oeste)

Pelo Terminal Rodoviário Alcido Leonardi, no centro de Toledo, circulam diariamente usuários que precisam do transporte para se deslocarem de uma cidade para outra. Funcionários do prédio, das empresas de ônibus e de lojas instaladas no local também transitam pelo Terminal. Além desses, o local virou ponto de encontro de moradores de rua, indígenas e grupos de pessoas pedindo dinheiro ou ainda cometendo atos ilícitos.

Fora do período escolar, grupos indígenas procuram se instalar em Toledo provisoriamente para vender artesanatos e conseguir algum dinheiro nos semáforos e cruzamentos. Eles ficam “acampados” no gramado ao redor do Terminal e utilizam as estruturas do espaço, como os banheiros.

Com roupas, colchões e lixos espalhados pelo local, eles acabam incomodando as pessoas que circulam pelo espaço. Mas segundo o coordenador do Terminal Ubaldo Rech, são os moradores de rua, andarilhos e alguns grupos que dão mais trabalho e acabam tirando o sossego e a segurança do local.

Há relatos de roubos, furtos, depredação do patrimônio público, uso de drogas, prostituição, abordagens pedindo dinheiro, entre outros. Quem frequenta o local todos os dias não aguenta mais ver essas situações. “Tem que tirar essas pessoas que se disfarçam de mendigo ou morador de rua e ficam extorquindo, pedindo dinheiro. Eles até intimidam as pessoas, principalmente, os idosos”, conta um operador de venda de passagens que prefere não ser identificado.

 

Ronda

Dentro do Terminal, há um posto da Guarda Municipal (GM) com um servidor no período da manhã das 06 às 12 horas. No restante do dia, as viaturas da GM e do 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM) fazem ronda e abordagens aleatoriamente ou em caso de denúncia.

Ubaldo conta que a presença de um guarda no local é imprescindível e já evitou, inclusive, uma tentativa de furto de um veículo que estava estacionado no pátio na semana passada.

“Na verdade, a gente precisa de um guarda durante o dia e dois, à noite. Isso traz mais segurança para os servidores e a população que utiliza do espaço. Inclusive sábado e domingo são os dias mais críticos aqui. Se tiver uma viatura constante já intimida”, enfatiza o coordenador.

 

Abordagens

O diretor de Segurança da Secretaria de Segurança e Trânsito Vanderlei Ceolin explica que por hora não é possível disponibilizar mais servidores no Terminal Rodoviário. “No momento, estamos com dificuldade com efetivo e, por isso, não conseguimos deixar um guarda sozinho, mas optamos por fazer abordagens diárias, principalmente, depois das 18 horas”, cita.

Nas abordagens, aleatoriamente ou através de denúncias da população, Ceolin conta que a equipe identifica as pessoas e se tem um cidadão com mandado em aberto é feito o recolhimento e encaminhado a 20ª Subdivisão Policial de Toledo (SDP). As ações são feitas em conjunto com o 19º BPM.

Nas abordagens, a equipe encontra desde objetos cortantes até pequenas porções de entorpecentes. Na maioria dos casos, os indivíduos estão no gramado ou nos arredores do Terminal. “Praticamente todos os dias recebemos mais de uma notificação de ato suspeito no local. Acredito que com a reforma do Terminal esses atos possam reduzir, uma vez que o local será cercado e com a obra, somente o cidadão que precisa utilizar o serviço terá acesso”, finaliza.

 

Com Jornal do Oeste 

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